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Finados: Cemitério Jardim Paraíso teve missa e confissões

Foto: AssCom Diocese de Ponta Grosas

Neste dia de Finados, quem passou pelo Cemitério Parque Jardim Paraíso pode acompanhar missa pela alma dos falecidos às 10 horas e às 15 horas. O bispo Dom Sergio Arthur Braschi celebrou a Santa Eucaristia pela manhã, em um momento que, tradicionalmente, reúne muitas pessoas. A Diocese de Ponta Grossa ofereceu ainda, durante todo o dia, atendimento de confissão e missão de escuta e evangelização, com cerca de 50 missionários da Comunidade Católica Shalom e religiosas da Congregação Carmelitas Servas da Misericórdia de Sião.

Dom Sergio comentou que o Dia de Finados lembra os nossos fiéis defuntos, nossos antepassados, as pessoas que faleceram. “É costume da piedade popular brasileira visitar os cemitérios, levarmos nossas flores e, sobretudo, nossa oração. Neste tempo de pandemia, isso se reveste de um sentido todo especial: rezar por todos os que nos deixaram – mais de 600 mil no Brasil – por essa triste pandemia. Mas, é também o dia de recordarmos o ‘além’, isto é, a ressurreição da carne. Nós cristãos, católicos, professamos a fé que, assim como Jesus morreu, foi sepultado e ressuscitou dos mortos, Ele prometeu que nós, todo o ser humano, haverá de ressuscitar para uma vida que não terá fim. Por isso, visitamos com amor e saudade os nossos falecidos, acendemos vela, mas nós professamos a fé na ressurreição”, enfatizou o bispo, explicando que acender velas e levar flores simboliza amor. “O grande amor manifestado pelas flores, pelo cuidado com a recordação de nossos falecidos e a fé”.

Entre as missionárias da Comunidade Católica Shalom estavam Juliane Monteiro e Jaqueline Rodrigues, ambas integrantes do Discipulado. “É um dia muito triste para as pessoas. Elas buscam consolo. Participar de uma missão como essa é doar a vida pelo outro, estar com as pessoas, conversar, ouvir as dores, falar sobre a saudade, trazer um pouco de Deus, da esperança no céu, rezar junto, para que, nesse dia de saudade, lembra-las que não acaba aqui, que existe esse consolo que vem céu”, define Juliane.

Jaqueline Rodrigues contou que a comunidade trabalha com abordagem de pessoa a pessoa. “Nos apresentamos e nos dispomos a rezar com eles pelas almas dos que se foram. Quando a pessoa permite, pegamos o telefone para que se cultive esse contato, não só algo aqui, mas que possamos levá-los a ter a experiência que nós já tivemos com o amor de Deus”, citou.

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