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População questiona serviço da Farmácia Central

A sede da Farmácia Central de Ponta Grossa exigiu a presença de equipe da Polícia Militar, no início da tarde desta quinta-feira (8). Uma senhora ficou bastante nervosa quando não conseguiu retirar os medicamentos de que necessita, e acabou conturbando o atendimento. A PM conversou com a cidadã e também com as funcionárias do local, que informaram que a mulher compareceu ao local antes da data programada, e que a Secretaria Municipal de Saúde não fornece os remédios controlados antes do período previamente determinado.

Após o esclarecimento, a cidadã foi embora, mas outras pessoas que estavam na fila aproveitaram para questionar a demora no atendimento e a falta de medicamentos. Mirna Wanderbist, 44 anos, precisa tomar medicamentos que previnem convulsões desde os 12 anos de idade. Mas, há cerca de cinco anos vem tomando menos comprimidos que o prescrito pelo médico. Segundo ela, isso ocorre com o ácido valproico 250 mg (180 comprimidos), por exemplo

“Eu deveria tomar 180 comprimidos por três meses, mas nunca recebo essa quantidade. Costumo levar aproximadamente uma caixa e menos. E, não raro, fico duas a três horas na fila para tirar os remédios”, diz, mostrando a receita médica.

Legislação

A Prefeitura de Ponta Grossa informa que o ácido valpróico é distribuído em frascos com 50 comprimidos, cujo conteúdo não pode ser fracionado. Se a receita é para 180 comprimidos para 60 dias de tratamento, que é o máximo de tempo que a legislação permite, o Município só pode de entregar 150, já que a Portaria 344/98 impede que o conteúdo do frasco seja dividido, assim como disponibilizar quantidade acima da apontada na receita. A lei em questão é a Portaria 344/98, que faz com que o mesmo ocorra durante a compra de qualquer medicamento psicotrópico.

Confusão exigiu presença da Polícia Militar (Fábio Matavelli)

 

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