2020 é um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus que gerou crise mundial na área de saúde, e provocou reflexos em diversos outros setores, em especial na economia. Além disso, no Brasil, este é um ano marcado pelas eleições municipais. Adiado para novembro por conta da pandemia, o pleito definirá quem serão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que administrarão os municípios pelos próximos quatro anos.
Levando em conta este cenário, o Diário dos Campos publica, nos próximos dias, uma série de entrevistas com os ex-prefeitos de Ponta Grossa, Otto Cunha (gestão 1983-1988), Pedro Wosgrau Filho (1989-1992; 2005-2008 e 2009-2012), Jocelito Canto (1997-2000) e Péricles de Mello (2001-2004).
Além de destacarem as principais obras e programas executados pelos seus governos, os ex-prefeitos destacam o seu legado para cidade, as principais crises enfrentadas durante seus mandatos e como as superaram.
O DC também questionou os ex-prefeitos sobre a avaliação que fazem das decisões tomadas pela atual administração municipal no enfrentamento ao novo coronavírus; o que fariam igual ou diferente do prefeito Marcelo Rangel (PSDB) e sua equipe no combate à pandemia e os principais desafios que o próximo prefeito (a) de Ponta Grossa terá pela frente.
Otto Cunha
O primeiro entrevistado da série será o ex-prefeito Otto Cunha, que assumiu em 1° de janeiro de 1983 para um mandato de seis anos. Ao DC, entre tantas obras e ações ao longo do seu governo, ele cita a construção de viadutos e ligações, com destaque para a ligação da avenida Visconde de Taunay com núcleos habitacionais Santa Paula e Santa Terezinha, assim como as duplicações das avenidas Presidente Kennedy e Souza Naves.
Sobre a avaliação das ações que a atual administração vem tomando diante da pandemia, o ex-prefeito é ponderado: “é difícil a gente avaliar quando a responsabilidade das decisões cabe a outro, ainda mais diante de um cenário tão inédito como este”, frisa.