O empresário Izidro Guedes se mostra indignado com o problema das quedas de energia elétrica que, segundo ele, se tornou recorrente em uma área rural do município de Castro. Há mais de 27 anos, Guedes mantém em funcionamento uma pousada, na região do Cânion Guartelá. No início, a rede elétrica foi instalada especialmente para o empreendimento, que nunca teve tanto problema como ocorre desde outubro de 2017. A situação já foi informada à Companhia Paranaense de Energia (Copel).
“De lá pra cá, já foram dezenas de protocolos feitos à Companhia. Às vezes ficamos por cinco horas sem energia elétrica. Já perdi estoque de sorvete com a demora na volta da energia, e também, já tive equipamentos elétricos e eletrônicos danificados quando a luz volta. Em um único dia, chegaram a queimar 18 lâmpadas!”, conta.
No entanto, o problema maior está sendo atender normalmente à clientela. As reclamações dos visitantes se avolumam, com hóspedes que não podem tomar banho quente ou ficam no escuro assim que o sol se põe. Como a situação não ocorre apenas em dias de chuva, mas quase que diariamente, mesmo em caso de sol forte, Guedes suspeita que o problema esteja em trechos nos quais a fiação encosta em galhos de árvores.
Por se tratar de pousada tradicional, geradora de empregos e incentivadora do turismo, ele cobra uma solução, mas está preocupado com a demora. No local, está agendado um grande evento para os dias 10 e 11 de março. Se os apagões continuarem, ele tem receio que a realização seja prejudicada.
Copel
Em nota, a assessoria de imprensa da Copel não detalhou o motivo dos apagões, mas informou que a Companhia “já identificou a possível causa do problema e está com ações em andamento, que devem ser concluídas em algumas semanas. Dessa forma, a situação deve se normalizar em aproximadamente 30 dias”.
