Num domingo onde tudo conspirou contra, o Operário Ferroviário perdeu de 3 a 1 para o Remo e acabou eliminado da Série D do Campeonato Brasileiro, na partida de volta das quartas de final, no Estádio Mangueirão, em Belém do Pará. O resultado também adiou o objetivo principal do campeão paranaense, que era a classificação à terceira divisão nacional, em 2016. Dos 40 clubes que iniciaram a Série D, o Fantasma acabou na oitava colocação. Agora, o pensamento no clube está voltado ao planejamento da próxima temporada, quando o Alvinegro terá pela frente o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil.
Esta semana a diretoria começa a trabalhar no sentido da formação do time e comissão técnica para a disputa do estadual, que começa dia 2 de fevereiro. Por enquanto, o técnico Itamar Schulle está com o destino indefinido, assim como boa parte do elenco.
Na partida em Belém do Pará, o Fantasma manteve as esperanças de chegar a Série C, até os 20 minutos de jogo, quando na cobrança de escanteio, Whelton abriu o placar para os donos da casa. A partir de então, só a vitória interessava ao Operário Ferroviário, que sentiu o gol, mas tentava se organizar em campo. Na etapa final, o Remo foi mais eficiente e logo aos 10 minutos, Eduardo Ramos, o destaque da partida, marcou o segundo. Enquanto isso, o time alvinegro não conseguia ser efetivo e não demorou para tomar o terceiro, quando Max, de cabeça e contando com desvio na zaga, fez o terceiro do Remo. O jogo ficou nervoso e após provocações, o jogador azulino, Levy, foi expulso e instantes depois, Capa, pelo Alvinegro. OAinda deu tempo para Alemão marcar o gol de honra do Fantasma.
Operário Ferroviário: Paulo Sérgio; Alemão, Douglas Mendes, Sosa e Peixoto (Capa ); Chicão, Lucas, Pedrinho (Jean) e Doda (Joelson); Julinho e Gilvan.
Remo: Fernando Henrique; Levy (expulso), Henrique, Max e Mateus Muller; Ciro Sena (Igor João), Ilailson, Chicão e Eduardo Ramos; Aleílson (Felipe Macena) e Whelton (Paty). Técnico: Cacaio. A arbitragem foi de Jaílson Macedo Freitas, auxiliado por Elicarlos Franco de Oliveira e Marcos Rocha de Amorim, todos da Bahia.
Foto: Ney Marcondes e Mário Quadros / Diário do Pará