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Economia de PG é a que mais cresce dentre as maiores do PR

Foto: Arquivo DC

No ano passado a economia de PG cresceu nominalmente (sem o desconto da inflação) 17,6%, maior índice dentre as cinco maiores cidades do Paraná. No mesmo período, a inflação foi de 10,06% (IPCA).

Com o avanço, Ponta Grossa totalizou R$ 12,58 bilhões em riquezas geradas, mantendo pelo terceiro ano seguido o seu posto de quinta maior economia do estado e se aproximando cada vez mais do quarto lugar geral e primeiro do interior.

Os dados são referentes ao índice provisório do valor adicionado (VA), divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa).

Enquanto que em PG a alta na economia foi de +17,63%, em Curitiba foi de +16,21%, em Londrina +12,39%, em Maringá +15,47% e em Cascavel +14,83%.

Considerando o VA total de cada cidade, a que mais produz riquezas no estado, naturalmente, é Curitiba (R$ 47,12 bilhões). Em segundo e terceiro lugares estão dois municípios da região metropolitana da capital: Araucária (R$ 42,6 bilhões) e São José dos Pinhais (R$ 19,02 bilhões).

Em quarto lugar geral está Maringá (R$ 12,66 bilhões), a primeira do interior do estado. Em quinto aparece Ponta Grossa (R$ 12,58 bilhões) que, ano a ano, vem diminuindo sua diferença com Maringá. Em 2018 PG ainda ficava em 6º lugar, atrás de Londrina; em 2019 ultrapassou e ficou com uma diferença de R$ 146,7 milhões de Maringá. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a diferença aumentou para R$ 261,6 milhões, mas em 2021 voltou a cair e ficou ainda menor do que no período anterior à crise sanitária: R$ 71,4 milhões.

O que forma a economia de Ponta Grossa

A maior parte das riquezas produzidas pela maior cidade dos Campos Gerais é de responsabilidade da indústria, que produz 60,95% do valor adicionado do município. Na sequência está o comércio, com 24,62%, e fecham a conta os setores de serviços (7,22%) e o da agropecuária (7,21%).

O que é valor adicionado

Conforme explica o secretário municipal da Fazenda, Cláudio Grokoviski, o valor adicionado é um mensurador de riquezas geradas que compõe o próprio PIB. “É a diferença do que a empresa comprou/utilizou na sua produção em relação à venda do seu produto. Ou seja, o lucro bruto desconsiderando os custos diretos e indiretos, como pessoal e transportes, por exemplo”, explica.

“O valor adicionado é considerado o PIB das empresas geradoras de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]. Somando essas às que não são tributadas por este imposto, temos o PIB de um local”, categoriza, lembrando que entre as empresas que ficam de fora dessa classificação estão construtoras, bancos, hospitais, correios, entre outras.

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