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Dengue: saiba como proteger você e sua família

A população tem um importante papel para buscar minimizar os casos de dengue em todo o Paraná. Mesmo que a proliferação do mosquito transmissor aumente durante o verão, os cuidados também devem ser intensificados em todas épocas do ano. Qualquer cuidado é necessário para que todo tipo de água parada em vasos de plantas; garrafas; lixo; bebedouros de animais; entre outros, seja eliminado diariamente para evitar que as larvas do mosquito Aedes aegypti se criem.

Os cuidados são básicos e todos podem ajudar a proteger o seu município e, principalmente, as suas famílias. "A primeira coisa que cada munícipe deve fazer é cuidar do seu quintal, ou seja, realizar uma vistoria praticamente semanal, analisando qualquer tipo de reservatório que possa se transformar em criadouro para o mosquito. Além disso, é fundamental conversar com o vizinho e também alertar sobre a importância dos cuidados e os perigos da doença", explica Leandro Inglês, coordenador do Controle de Zoonoses de Ponta Grossa. 

Profissionais vistoriam e eliminam locais onde é possível encontrar focos do mosquito. (Foto: José Aldinan)

Os casos autóctones de dengue – contraídos na região – aumentaram no Paraná, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. Até a última semana, foram registrados um total de 6.528 notificações feitas desde agosto do ano passado, em 246 municípios; destas, 4.230 já foram descartadas. Os casos confirmados desde agosto de 2018, que são 154, estão em 49 municípios paranaenses, cinco a mais que na última semana.

Casos

Os casos mais graves costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.

No entanto, a orientação é que todos busquem atendimento de saúde logo que apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.

Larvas do Aedes aegypti costumam ser encontrados em recipientes com água parada. (Foto: José Aldinan)

Sintomas

Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Segundo a Saúde, esses sinais não podem ser desprezados.

Ações

Assim como em todo o estado, Ponta Grossa conta com uma equipe formada por agente epidemiológicos que percorrem as residências para orientar os moradores e verificar se existem focos do mosquito nos quintais.

"O trabalho é o mesmo realizado o ano todo, onde as equipes trabalham com o levantamentos, realizam vistorias nas casas, viram reservatórios e cobrem aqueles que não podem ser retirados do lugar, além de tratar cada local com o larvicida", comenta Leandro. O coordenador explica ainda que, após a confirmação de um caso positivo para a dengue autóctone em Ponta Grossa, no final de 2018, as ações no município serão ainda mais intensificadas.

"Agora nós sabemos que temos o mosquito no município e que ele está contaminado, fator que pode favorecer o surgimento de mais casos, assim como ocorreu em 2016. Por isso, vamos intensificar as nossas ações juntamente com as equipes de Vigilância em Saúde e com a assistência básica, para que os médicos fiquem atentos aos sintomas da doença. Aos moradores pedimos que deixem os agentes entrarem em suas residências para eliminar os focos do mosquito", aponta Inglês.

Agentes epidemiológicos percorrem bairros da cidade para orientar moradores sobre a dengue. (Foto: José Aldinan)

Denuncie

Denúncias sobre locais que possam propiciar criadouros para o mosquito da dengue podem ser repassados para os telefones 156 da Prefeitura Municipal ou para (42) 3901-1485.

 

Imagens: José Aldinan

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