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Ponta Grossa tem a menor incidência de dengue no Paraná

Enquanto muito se fala do novo coronavírus, outras doenças avançam no Paraná. O mais recente boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) apresenta uma estatística preocupante: no período epidemiológico compreendido entre 28 de julho de 2019 e 9 de maio de 2020 foram registrados 167.707 casos confirmados da doença no estado e 132 óbitos. Somente na última semana verificada pelo boletim foram 10.289 casos a mais e 10 novas mortes, que ocorreram entre fevereiro e abril deste ano, mas só agora tiveram confirmação laboratorial.

Os números fizeram com que a Sesa redobrasse o alerta em relação às medidas de prevenção no estado. Em Ponta Grossa, no entanto, a situação é bem diferente. A incidência é de 2,3 casos a cada 100 mil habitantes, a menor taxa entre todos os 303 municípios que apresentaram confirmação de caso autóctone da doença. No ano passado, em período semelhante, a cidade tinha índice de 2,66.

Em seu programa de rádio, o prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel lembrou, na manhã de quinta-feira (14), que a notícia é positiva, e não tem repercussão. “Estou esperando até hoje a reportagem da dengue em Ponta Grossa, e até hoje não veio”, comentou.

 

Epidemia

No Paraná, 228 municípios estão em situação de epidemia. Todos apresentam taxa de incidência proporcional acima de 300 casos por 100 mil habitantes. “Alertamos a população para ações de combate à doença com a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, pois os principais focos de transmissão estão nos domicílios e precisamos da participação de todos neste controle”, reforça o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

 

Fiscalização

Para que os números continuem assim na cidade, a população deve fazer sua parte, evitando deixar água parada, principal criadouro do mosquito transmissor. Há pouco mais de uma semana, o leitor Jesus Clayton de Oliveira denunciou situação de água suja que se acumula na rua José Delezuk, bairro Ronda. A prefeitura esteve no local no dia seguinte, mas Oliveira informou que o problema continua, e que é possível encontar larvas de mosquito no local. Reprotagem publicada pel DC em fevereiro destacou que, mesmo sem epidemia, Ponta Grossa tem alto índice de infestação predial pelo Aedes aegypti, segundo informou a 3ª Regional de Saúde. Até o final do ano passado, Ponta Grossa contava com 61 agentes de fiscalização que realizavam a visita periódica em imóveis, para evitar o surgimento de criadouros.

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