Depois de depor na CPI do Estar Digital, o ex-presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Roberto Pelissari, voltou ao plenário da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa nesta terça-feira (31), desta vez para depor à comissão parlamentar de inquérito (CPI) da VCG. Também estava previsto o depoimento do vereador e ex-presidente da AMTT, Celso Cieslak (PRTB), que não compareceu por motivo de saúde. Além de Pelissari, prestou depoimento o servidor da AMTT, Diego Felipe Vaz.
Segundo o vereador Leandro Bianco (Republicanos), presidente da CPI da VCG, o depoimento de Pelissari não trouxe muitas informações novas ao trabalho da comissão. O servidor da AMTT, por sua vez, deu detalhes sobre como é a metodologia para o cálculo tarifário do transporte coletivo e a fiscalização feita pela autarquia à Viação Campos Gerais, concessionária responsável pelo serviço. Segundo o servidor, a fiscalização maior do sistema esbarra na falta de servidores. “O que nos chamou a atenção no depoimento era o que a gente já imaginava: não há uma maior fiscalização em cima do que a VCG apresenta; a prefeitura está refém da VCG por conta do atual contrato”, frisa. O servidor também confirmou que nos dez anos em que trabalha na AMTT nunca houve uma auditoria contábil envolvendo o contrato.
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Próximos
Os próximos depoimentos da CPI da VCG estão marcados para a próxima quinta-feira (9), a partir das 13h30. Na data deve ser ouvido Celso Cieslak e Eduardo Kalinoski, ex-presidentes da AMTT; e ex-integrantes e integrantes do Conselho Municipal de Transporte, Roberto Mongruel, Elmiro Bobeck e Elidio Curi de Macedo.