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Comitê vai lutar pelo diploma de jornalistas em Ponta Grossa

Categoria busca reverter decisão de 2009 que permitiu que qualquer pessoa possa obter registro de jornalista

Aline e Marcelo: “PEC deve corrigir erro de 2009”. Imagem: José Aldinan/DC

Ponta Grossa instala nesta quarta-feira (30), na Câmara Municipal, o Comitê de Luta pela PEC do Diploma de Jornalista. O objetivo é fortalecer o apoio à aprovação da exigência do diploma de Jornalismo para o exercício profissional. O lançamento, que é aberto ao público, ocorrerá a partir das 19 horas.

Luta pelo diploma de jornalistas em Ponta Grossa

Marcelo Engel Bronosky, representante da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo, e Aline Rios, representante do SindijorPR, estiveram na sede do Diário dos Campos e Portal DCmais para falar a respeito do assunto, nessa terça-feira (29).

“O diploma não é a solução definitiva dos problemas da desinformação. Mas é um passo nessa direção e um balizador do nível de credibilidade do profissional”, diz Bronosky.

“A gente viu uma situação no Paraná em que a pessoa perdeu emprego, por conta de uma matéria que foi produzida por pessoa sem formação. Esse profissional não se submete ao nosso Código de Ética, não se vincula ao nosso sindicato, e a gente não sabe o que fazer em uma situação dessas”, exemplifica Aline Rios.

O Comitê

A formalização do Comitê faz parte do esforço nacional dos jornalistas para demonstrar apoio e exigir a aprovação ao Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 206/2012. Desde decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, qualquer pessoa pode obter o registro para trabalhar como jornalista. Não precisa sem sequer comprovar a conclusão do Ensino Médio. O evento contará com a presença de representantes do Departamento de Jornalismo da UEPG, do Curso de Jornalismo da UniSecal, do Centro Acadêmico João do Rio (UEPG), Sindicato dos Docentes da UEPG e políticos da região, além do SindijorPR.

O que visa o projeto?

  • Somente será exigido diploma de Jornalismo para quem for trabalhar com Jornalismo de forma profissional. Quem é colaborador, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado à sua especialização, continuará não precisando de formação, afinal, exerce apenas sua liberdade de expressão.
  • Outra novidade do projeto, é que ele beneficiará também quem comprovar o efetivo exercício da profissão antes da data da promulgação da emenda constitucional e quem é jornalista provisionado que já tenha obtido registro profissional. Em ambos os casos, os direitos serão garantidos e equiparados aos de quem possui diploma.

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Relembre: Projeto que pretende revogar lei que exige diploma de jornalista causa polêmica 

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