O meia Cleyton, do Operário Ferroviário, foi julgado na tarde desta quinta-feira (22) pelo Tribunal de Justiça Antidopagem e vai poder voltar a defender o clube de Vila Oficinas. O jogador está afastado a mais de um ano dos gramados.
No julgamento, Cleyton foi condenado, por maioria de votos. No entanto, a pena de suspensão é de dois meses, contados a partir da data em que testou positivo para substância proibida. O advogado Alessandro Kishino, que representa o Operário na Justiça Desportiva, informou que o atleta já cumpriu a pena e está liberado para treinamentos e jogos oficiais.
O caso
Em julho do ano passado, o Operário avisou que o meia Cleyton foi suspenso preventivamente após testar positivo para a substância Dexametasona da classe Glucocorticóide. O exame antidoping foi realizado no dia 12 de agosto de 2019, após a partida contra o Red Bull Bragantino, válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
Assim, Cleyton está sem atuar desde o dia 15 de março do ano passado, quando o Campeonato Paranaense foi paralisado em virtude da pandemia de covid-19. Nesse período, ele permaneceu afastado até mesmo das atividades coletivas dentro do clube.
A substância
A dexametasona tem efeitos anti-inflamatórios e analgésicos, e está na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidopagem (AMA), que só permite seu uso mediante aviso prévio do médico responsável pelo jogador. Informações de bastidores do clube deram conta de que Cleyton, sem conhecimento prévio, usou por conta própria uma pomada com a substância. Por isso, acabou flagrado no antidoping durante a Série B 2019.