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Casos de maus tratos contra animais preocupam em PG

O número de registros de maus tratos contra animais preocupa as autoridades em Ponta Grossa. A Guarda Municipal, que realiza a maioria dos atendimentos em casos de denúncia desse tipo na cidade, registrou, em 2017, 225 ocorrências, a maior parte contra cães e cavalos. Neste ano, somente entre janeiro e junho, já foram 140 ocorrências, mais que a metade do total verificado no ano passado, o que indica que a estatística tende a aumentar até o final do ano.

De acordo com a assessoria de imprensa da GM, os maus tratos a animais correspondem ao segundo maior número de atendimentos realizados pelas equipes, atrás apenas dos casos de perturbação de sossego. O crime contra os animais é mais frequente, inclusive, que furtos, violência doméstica, agressão, e uso e tráfico de drogas.

Na segunda-feira (9), o secretário municipal de Serviços Públicos, Márcio Ferreira, denunciou nas redes sociais uma situação de maus tratos a animais, na região entre o Santa Tereza, divisa com Ouro Verde. Em uma área de campo, um cavalo teve o pescoço cortado e, conforme indicava o mato amassado, teria ficado agonizando por uma noite inteira. “Só uma pessoa sem coração (…) pra fazer uma coisa dessas. O pior é que vi mais cavalos mortos. Pelo jeito estão matando e desovando os cavalos nessa região”, comentou. O secretário fez o desabafo em vídeo, e pediu ajuda da população para identificar o autor do que ele definiu como “atrocidade”. Segundo ele, no local há outros animais mortos da mesma forma. Máquinas da prefeitura devem ser utilizadas hoje para enterrar os corpos dos animais. Denúncias de casos como esse podem ser feitas através dos telefones 153 e 156.

 

Envenenamentos

No final de março de 2017, dezenas de cães foram mortos envenenados na região da vila Romana. Moradores chegaram a fazer protestos e, preocupados, tentavam manter seus animais longe dos portões de casa, já o envenenamento por estricnina, o popular “chumbinho”, chegou a matar pelo menos 29 cachorros, e prejudicar a saúde de outros 10 animais. GM e Polícia trabalharam no caso, mas ninguém foi preso. Uma ONG chegou a oferecer recompensa de R$ 2 mil para quem desse pistas que levasse ao autor do crime, mas sem sucesso. A investigação segue em aberto.

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