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Caso Marlene: Exames são realizados para identificar se corpo é de empresária

Marlene tinha 47 anos. Foto: Arquivo Pessoal

O corpo localizado em região de mata no Distrito de Uvaia, no mês passado, aguarda pelo resultados dos exames que deverão comprovar se era da empresária Marlene Acácio, ponta-grossense desaparecida desde dezembro de 2020. O cadáver, já em estado avançado de decomposição, foi encontrado próximo dos pertences da vítima, incluindo seu aparelho celular. As roupas também eram semelhantes com as usadas por Marlene na última vez em que foi vista.

Segundo a Polícia Civil, a identificação depende do resultado de um exame de DNA que deverá ficar pronto no final do mês. “O exame leva cerca de 60 dias para ficar pronto. Então acredito que não deve estar longe de termos o resultado”, disse o delegado Fernando Jasinski, responsável pelas investigações.

Ainda no começo de março, a Polícia Civil indiciou um casal suspeito pela prática de homicídio qualificado de Marlene, ocultação de cadáver e roubo agravado. Os indiciados permanecem presos e estão à disposição da Justiça. De acordo com o delegado, os suspeitos permaneceram em silêncio nos interrogatórios.

Entenda o caso

O enredo do desaparecimento de Marlene Acácio, ocorrido em 17 de dezembro do ano passado em Ponta Grossa, ganhou um capítulo que provocou uma reviravolta no final do mês de fevereiro. O casal suspeito de envolvimento no crime foi preso após dois meses de investigação da Polícia Civil, contudo, os policiais descobriram que Marlene também estaria envolvida em um roubo que ocorreu no mesmo dia em que foi vista pela última vez.

Ela teria arquitetado o crime dias antes em conjunto com o casal com o qual foi filmada na tarde de 17 de dezembro, uma quinta-feira. A mulher é ex-funcionária da empresária e o homem é o marido da ex-funcionária. O trio almejava um cofre que pertencia a um parente em afinidade da empresária.

No planejamento do crime, a empresária atuou, segundo a Polícia Civil, repassando informações privilegiadas aos supostos comparsas, pois tinha proximidade com a vítima que mantinha a guarda do cofre.

O roubo ocorreu em Uvaranas, por volta das 11h30, executado por dois homens encapuzados. Eles invadiram a casa, renderam os dois moradores, chamaram um deles pelo nome e pediram pelo cofre. O objeto foi levado logo em seguida.

Segundo o delegado, apesar de todo o trabalho das equipes, o cofre não foi localizado. Com relação aos objetos de valor que estariam dentro do objeto, Jasinski informou que “o ‘dono’ do cofre afirmou que nunca teve altos valores; ao passo que o dono da residência afirmou desconhecer o conteúdo do cofre”, finalizou o delegado.

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