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Candidatos à prefeitura de PG arrecadaram R$ 2,1 mi no primeiro turno e gastaram R$ 1,6 mi

Conforme informações divulgadas pelo sistema DivulgaCandContas, e consultadas na tarde desta terça-feira (17), os cinco candidatos à prefeitura de Ponta Grossa somaram R$ 2.163.278,21 de receitas para suas campanhas no primeiro turno das eleições municipais. Os candidatos Mabel Canto (PSC), Marcio Pauliki (SD), Professora Elizabeth (PSD), Professor Edson (PT) e Professor Gadini (PSOL) declararam um total de R$ 1.633.137,56 em despesas contratadas, das quais 1.528.081,67 foram pagas.
Entre as despesas contratadas, a produção de publicidade por adesivos e publicidade por material impressos lidera o principal gasto de campanha entre todos os candidatos, além de produção de programa de rádio e TV. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos a prefeito em Ponta Grossa poderiam gastar até R$ 1.763.917,59 na campanha durante o primeiro turno – e mais R$ 705.567,03 no segundo turno.
Entre os candidatos, Marcio Pauliki, que ficou em terceiro lugar na votação no domingo (15), primeiro turno das eleições, com 44.301 votos (26,76%) foi o que mais arrecadou e o que mais gastou. Conforme o TSE, Pauliki arrecadou R$ 1.097.500 para a campanha, sendo R$ 472 mil via fundo partidário, do Solidariedade e Republicanos; R$ 160 mil investidos pelo próprio Pauliki e R$ 1,5 mil do candidato a vice, Ricardo Zampieri (RPB), além de R$ 464 mil de doações de pessoas físicas. Do total arrecadado, foram R$ 937.998,85 em despesas contratadas, das quais R$ 914.336,56 foram pagas. Foram mais R$ 289.900 em doações para a outros candidatos ou partidos.
Em segundo lugar no montante arrecadado, e gasto, ficou a campanha da Professora Elizabeth (PSD), que obteve 51.565 votos (31,15%), e vai disputar o segundo turno no dia 29 com a candidata Mabel Canto (PSC), que teve 61.702 votos (37,27%). Professora Elizabeth arrecadou R$ 873.200, sendo R$ 700 mil via direção estadual do PSD; R$ 48 mil da própria candidata e R$ 125 mil via doação de pessoas físicas. No entanto, a campanha gastou, no primeiro turno, menos do que arrecadou, totalizando R$ 547.671,33 em despesas contratadas, das quais R$ 491.421,33 foram pagas. Em doação para outros partidos e candidatos foram R$ 50 mil.
Em terceiro lugar, na arrecadação e gastos no primeiro turno da campanha à prefeitura de Ponta Grossa ficou a campanha de Mabel Canto, mais votada no primeiro turno das eleições municipais, que arrecadou R$ 105 mil, sendo R$ 40 mil da própria candidata; R$ 9 mil do candidato a vice-prefeito, Pietro Arnaud (PSB) e o restante de doação de pessoas físicas. Entre os candidatos, Mabel foi a única que declarou ter despesas em valor superior ao do que recebeu: foram declarados junto a Justiça Eleitoral R$ 129.657,29 em despesas contratadas, das quais R$ 104.513,69 se referem a despesas pagas. Ao longo da campanha no primeiro turno, Mabel afirmou várias vezes que não faria uso de recursos do fundo partidário, e esta decisão, conforme informou sua equipe de campanha, deve permanecer para o segundo turno.
Em quarto lugar no ranking de arrecadação da campanha está o candidato do PT, Professor Edson, último colocado nas eleições de domingo, com 2.959 votos (1,79%). O candidato a prefeito de Ponta Grossa arrecadou em sua campanha R$ 48 mil, sendo R$ 45.750 via fundo partidário e R$ 2.250 via financiamento coletivo. No entanto, o valor gasto na campanha chegou a um terço do valor arrecadado, totalizando R$ 15.782,33 em despesas contratadas e pagas.
Por fim, a campanha do candidato do PSOL, Professor Gadini, que obteve 5.029 votos (3,04%), arrecadou R$ 39.578,21; sendo 33.540,21 via fundo partidário; R$ 690 em recursos próprios; R$ 1,9 mil por meio de doação de pessoas físicas e o restante via financiamento coletivo. No entanto, o valor gasto foi significativamente menor do que o arrecadado, ficando em R$ 2.027,76 em despesas contratadas e pagas.

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Sobras da campanha
Ao analisar os dados divulgados pelo TSE é possível perceber que Marcio Pauliki, Professor Edson e Professor Gadini arrecadaram mais do que gastaram. Neste caso, a Resolução 23,607/2019, do TSE determina, entre outras medidas, que as sobras de campanhas eleitorais devem ser transferidas ao órgão partidário, na circunscrição do pleito, conforme a origem dos recursos e a filiação partidária do candidato, até a data prevista para a apresentação das contas à Justiça Eleitoral. No caso da Professora Elizabeth, que também arrecadou mais do que gastou, a sobra ainda poderá ser utilizada no segundo respeitando o limite que é de R$ 705.567,03 para esta etapa de campanha.
Segundo o TSE, os candidatos devem apresentar os relatórios financeiros de campanha à Justiça Eleitoral até 72 horas após o recebimento das doações. A prestação de contas final, para os que disputam o segundo turno ou não, deve ser feita até 15 de dezembro.

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