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Audiência do ‘Caso Rômulo’ tem segunda parte

Fotos: Reprodução

A mãe e o padrasto do menino Rômulo Luiz Fernandes Borges, encontrado morto dentro de casa em fevereiro deste ano, vão ser ouvidos pela Justiça de Ponta Grossa. A primeira audiência do caso começou na semana passada e tem continuidade nesta sexta-feira (1°).

A parte inicial, em que foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa, durou nove horas. Inicialmente, a expectativa era da Justiça ouvir os réus na semana passada, mas os depoimentos foram longos, o que adiou o depoimento da mãe e do padrasto.

Esta é a primeira vez que Renata Quadros Borges e Samuel de Jesus Silva são ouvidos pela Justiça. O casal responde pela morte do garoto de 19 anos.

O caso

Autista, Rômulo Borges foi encontrado morto dentro da residência, no dia 18 de fevereiro, na Vila Liane, em Ponta Grossa. O padrasto estava em casa com o menino na manhã da morte. A mãe estava trabalhando.

A Polícia Civil, por meio do delegado Luís Gustavo Timossi, disse que Rômulo era mantido pelo casal dentro de um antigo banheiro, sem iluminação e ventilação, o que configura cárcere.

Por conta dos maus-tratos, o padrasto e a mãe foram presos no dia da morte de Rômulo. Ela recebeu liberdade provisória da justiça. O padrasto, em contrapartida, permanece preso mais de quatro meses após o caso.

Audiência

Nesta fase do processo há a instrução, a produção de provas e a apresentação de documentos. Além disso, a Justiça ouve as testemunhas de acusação e defesa, além dos dois réus. A segunda parte da sessão no Fórum começa às 13h e deve seguir durante toda a tarde.

A mãe de Rômulo está enquadrada nos crimes de tortura, cárcere privado e fraude processual. Já o padrasto responde pelos mesmos crimes e, também, por homicídio qualificado.

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