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Asilo de Ponta Grossa diz que interdição é resultado de sabotagem

Foto da fachada da instituição Longevus Hospedagens, asilo de Ponta Grossa

A Longevus Hospedagens, Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) existente no Bairro Jardim Carvalho, em Ponta Grossa, declarou estar sofrendo as consequência de repetidos atos de sabotagem de ex-funcionário. Essa foi a justificativa da instituição, em nota enviada à imprensa, nessa segunda-feira (27), após inspeção da Vigilância Sanitária Estadual e Conselho Municipal do Idoso que implicou na interdição do espaço.

Asilo de Ponta Grossa

Na nota à imprensa, a Longevus declara ter sofrido com a má gestão de um ex-funcionário, demitido por justa causa no final de outubro de 2021, por atos de improbidade. Esse mesmo ex-funcionário teria danificado, intencionalmente, o HD de memória do computador de armazenamento de dados administrativos.

“Ato contínuo à demissão, a empresa passou a ser alvo de diversas denúncias na Vigilância Sanitária e Ministério Público, ditas anônimas, porém com um padrão específico e sobre pontos previamente plantados na empresa”, diz o texto.

Segundo a direção da instituição, os fatos já foram listados em Notícia Crime, diretamente ao Ministério Público, e também foi registrado boletim de ocorrência, que aguarda instauração de inquérito policial. Enquanto isso, estão sendo feitas as adequações exigidas pela Vigilância Sanitária, prevendo a retomada das atividades normais nos próximos dias. De acordo com a FMS, o local contava com 45 residentes, muitos dos quais precisaram ser remanejados após a última vistoria.

Irregularidades

A manifestação do asilo ocorre logo depois de ter sido noticiado pela imprensa regional a interdição imediata e suspensão de atividades a partir de 23 de dezembro, após constatação de  uma série de irregularidades. Segundo a Fundação Municipal de Saúde, foram listados equipe de trabalho insuficiente ou sem qualificação; medicamentos sem armazenamento adequado, sem rastreabilidade ou com identificação incorreta; falta de prontuários médicos; e falhas nos protocolos de uso de antibióticos, controle de infecções e atenção de emergências.

A empresa atribui a maioria dos problemas aos danos supostamente causados pelo ex-funcionário a documentos internos, e afirma que os medicamentos vencidos estavam separados para descarte, e não para uso.

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