A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que deve ser publicado, ainda neste ano, o edital para licitação das obras na sede do 2º Grupamento de Bombeiros (2ºGB), no Centro de Ponta Grossa. Com isso, a obra deve ter início somente em 2019. Anunciada há vários anos, a obra de ampliação do espaço atualmente utilizado pelos bombeiros foi adiada em 2015, quando foi anunciada a necessidade de ajustes no projeto original. Conforme informou o Governo do Estado ao DC naquela ocasião, foram detectados problemas na fundação do terreno indicado para a edificação.
Originalmente, a previsão de investimento era de cerca de R$ 8 milhões, e incluiria a criação de espaços importantes, a exemplo de alojamento feminino, já que o edifício atualmente em uso começou a ser utilizado quando ainda não era tão significativa a presença de mulheres na corporação. Com a mudança no projeto e uma licitação ainda em fase de conclusão, a Sesp informa que não tem como precisar quanto deve custar a obra.
Além dessa obra, os bombeiros também aguardam um investimento de aproximadamente R$ 127 mil para a reforma e restauro do telhado da sede. Essa obra deve ser executada com recursos municipais, e o edital de licitação deve ser publicado na próxima semana, conforme informações da assessoria de imprensa da prefeitura.
Voluntariado
Enquanto as obras de maior vulto não chegam, o Corpo de Bombeiros realiza a pintura externa de suas sedes. De acordo com a assessoria de comunicação institucional, essa pintura está sendo feita com auxílio do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg-PG), que pagou pela tinta e os próprios bombeiros, de forma voluntária, vêm realizando o serviço de pintura.
Estrutura
Para a presidente do Conseg, Jane Villaca, investir em obras é importante, mas a estrutura de atendimento dos bombeiros também é deficitária. “Continuamos com o problema. É tudo muito antigo, precisamos que o governo invista nessa área. Estão construindo um monte de prédios [na cidade], mas não dão segurança! E nossa escada magirus é a que foi comprada na década de 1980. Estamos na expectativa de que o governo faça algum investimento”, diz.