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Alunos produzem repelente contra o mosquito Aedes

Os alunos do 4º ano da escola municipal João Maria Cruz participam do projeto 'Citronela, adote essa ideia' com o objetivo de investigar todos os usos da planta no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Eles estão usando a folha da planta para confeccionar produtos que repelem a presença de mosquitos.

Na última sexta-feira (28), a turma recebeu a visita de professoras do curso de Farmácia da UEPG, para dar prosseguimento às atividades aprendidas em sala em torno do tema. As professoras do curso ensinaram aos alunos e pais presentes como fazer um difusor de citronela, repelidor de mosquitos. Após a produção os alunos distribuíram para a vizinhança os frascos produzidos e também cerca de 50 mudas de Citronela, plantadas e cultivadas pelos alunos.

Segundo a professora Mara Rejane da Cruz, a turma investiga a dengue desde abril. Em sala, os alunos aprenderam como combater o vírus e como prevenir os focos de proliferação dos mosquitos. “Decidimos desenvolver o repelente natural, a partir das falas de alguns alunos que relataram ser alérgicos a repelentes industrializados e também pelo custo do produto”, declara Mara, professora responsável pela ação.

Além do trabalho em sala de aula, as crianças fizeram uma visita ao laboratório de Farmácia da UEPG, onde aprenderam distinguir a Citronela do Capim Limão (planta com aparência similar). Lá eles aprenderam que a Citronela pode ser um componente para formulação de um repelente natural, o que em muito beneficiou ao aluno Eduardo Felipe – ele tem alergia a repelentes industrializados.

Na aula de manipulação do repelente, apresentada pela professora Patrícia Mathias Doll Boscardin, do curso de Farmácia, as crianças conheceram a fórmula do difusor de citronela. O produto é composto por 70% de álcool, folhas da planta picadas e corante verde, que foram colocados em um frasco, acompanhados de três pequenos palitos de madeira, responsáveis por difundir a essência do produto para o ambiente. “Esse trabalho é uma oportunidade que eles têm de conhecer campos diferentes e até mesmo de atuação futura”, comenta Patrícia.

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