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Alerta: saiba quais são os quatro golpes mais comuns da internet

A Polícia Civil elencou os quatro golpes mais comuns que têm sido aplicados por cibercriminosos e pede atenção da população quanto aos cuidados que devem ser tomados.

Entre os crimes, estão golpes do falso boleto, clonagem do aplicativo Whatsapp e ainda o golpe da promessa de um frigobar da Coca-Cola. Confira como funciona cada um dos golpes e as orientações da Polícia Civil para evitá-los.

Falso boleto

Como funciona

A Polícia Civil investigou e conseguiu descobrir que golpistas conseguem descobrir os interesses de compras dos internautas e com isso enviam boletos de compras falsas para os e-mails das vítimas.

Alguns boletos seriam para doações voltados às igrejas, Aparecida do Norte e Divino Pai Eterno, além de planos da internet. As pessoas então acreditam que estão pagando um boleto verdadeiro, no entanto, o código de barras é direcionado diretamente para a conta dos bandidos.

Orientações

Em caso de recebimento de boletos desconhecidos é recomendado levá-lo até o banco e conversar com o gerente da conta. “No momento de pagar o boleto confira se o banco que aparece na tela do pagamento é o mesmo que está no boleto. É importante confirmar ainda o valor, a data do vencimento, o beneficiado e demais dados”, explica Nagib Nassif, delegado chefe da 13ª Subdivisão Policial (SDP).

Falso site

Como funciona

Os golpistas criam sites falsos de venda de mercadorias como eletrônicos, eletrodomésticos, entre outros produtos. Segundo a Polícia Civil, os bandidos agem de maneira extrema em campanhas como a Black Friday, usam endereços dos sites de empresas famosas e alteram somente o final do endereço eletrônico, além de utilizaram o layout dos sites conhecidos com o objetivo de ludibriar a vítima de que se trata de sites confiáveis e verdadeiros.

Orientação

É importante sempre observar com cuidado o endereço eletrônico, pesquisar a reputação da empresa eletrônica a que se pretende fazer a compra e desconfiar de objetos que estejam à venda por um preço muito abaixo daquele praticado no mercado. Ao entrar em qualquer página verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página, isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes.

Falso Whatsapp

Como funciona

Os golpistas criam uma conta com a foto de uma pessoa, se passam por ela e em seguida enviam mensagens para os seus contatos solicitando transferências e depósitos. “O golpe é muito mais simples, o criminoso somente cria uma conta a partir de um novo número.

Sendo assim, em tese, ele não teria como saber os números dos contatos do perfil simulado. No entanto, eles sabem. De alguma forma os criminosos possuem os dados de familiares ou pessoas próximos ao perfil simulado”, explica o delegado Nagib.

Orientação

A vítima deve encaminhar imediatamente um email para [email protected] com o tema ‘Perdido/Roubados: Por favor, desative minha conta’. No corpo da mensagem, é necessário colocar o número do telefone com o código do país. No caso do Brasil é o (055).

A empresa WhatsApp irá desativar a conta que só poderá ser utilizada após sete dias. Caso o golpista tenha habilitado verificação em duas etapas, a vítima deverá reinstalar o número no aplicativo e digitar aleatoriamente códigos sucessivos. Após o período, o usuário receberá um novo SMS com o novo código de ativação. A Polícia Civil orienta boletins de ocorrência sempre devem ser registrados.

Falso frigobar da Coca-Cola

Como funciona

Um link amplamente divulgado pelo Whatsapp promete um frigobar da popular marca de bebidas Coca-Cola. O golpe se inicia quando a vítima recebe uma mensagem em seu WhatsApp avisando que, para ganhar um frigobar da Coca-Cola, bastaria responder três perguntas.

Assim que o usuário responde as questões, uma nova mensagem aparece, com um novo 'desafio'. Desta vez, a vítima é instruída a compartilhar o link malicioso com pessoas da sua lista telefônica até que uma barra de quantidade, localizada na parte inferior da tela, fique completa. A promessa é que, após o preenchimento da barra, o usuário receberá o frigobar em até quatro dias.

Mas na realidade, assim que a barra de preenchimento for finalizada, automaticamente o dispositivo eletrônico da vítima, utilizado para cumprir o procedimento, será infectado por vírus cibernéticos. Informações pessoais como fotos, vídeos, mensagens e senhas são capturadas pelos criminosos, além disso, o celular, computador ou tablet do usuário poderá ser bloqueado.

Para liberar o aparelho, os golpistas solicitam que a vítima pague um 'resgate' em bitcoin, moeda virtual difícil de ser rastreada.

Orientação

Não compartilhe links duvidosos com os contatos sem saber se eles são autênticos. Além disso, sempre desconfie com o imediatismo de mensagens como promoções que estão encerrando e oportunidades únicas.

Também evite preencher cadastros e formulários de pesquisa com dados financeiros e senhas pessoais. Nunca baixe programas piratas para o celular ou computador, tais sites costumam ter a maior concentração de vírus.

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