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Adoção: Adaptação em tempos de pandemia é mais difícil

Joelma Vitorino, de Ponta Grossa, adotou dois irmãos, um menino de um ano e meio e uma menina de 13, e teve que adaptar os filhos à nova família e a família aos novos filhos durante um momento atípico, de isolamento social devido à pandemia. “No dia dez de março nós ganhamos a guarda provisória deles e trouxemos para nossa casa. Confesso que a adaptação não é fácil, tivemos momentos difíceis e desentendimentos, principalmente, com a moça de 13 anos”.

Joelma explica que a pandemia do coronavírus dificultou a adaptação: “Posso afirmar que a pandemia foi responsável pela maioria dos desentendimentos. Não poder sair, passear, conhecer os parentes, mostrar a cidade. Foi tudo horrível no início”.

Joelma conta que os irmãos estavam no Lar Mãe Maria, em São José dos Pinhais, há um ano. “Todo o processo, entre reuniões do Grupo de Apoio às Adoções (GAAN), no Fórum, com psicólogo, foi de exatamente quatro anos. Mas tudo começou há 6 anos, quando decidimos [Joelma e o marido] adotar e fomos orientados pelo Fórum a participar das reuniões do GAAN”.

Segundo a mãe, as reuniões do grupo de apoio acontecem de 15 em 15 dias, aos sábados, na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Ponta Grossa conta com quatro casas de acolhimento.

A família acompanhou três reuniões do grupo e, em seguida, foi encaminhada às reuniões do Fórum de Ponta Grossa, com acompanhamento de psicólogo, para, então, ser inserida nas filas nacional e regional de adoção.

Mesmo com as dificuldades neste período, o número de adoções cresceu

Reportagem produzida pela estudante do último ano de Jornalismo Bruna Kosmenko, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), estagiária regulamentada do Diário dos Campos sob supervisão do editor-chefe Walter Téle Menechino.

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