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Acusado de matar estudante vai a novo júri popular

Um homem, de 37 anos, que havia sido condenado a 23 anos e oito meses de prisão, em novembro de 2017, pela morte da namorada, uma estudante de educação física, na época com 22 anos, passará por um novo júri popular agendado para o próximo mês. O primeiro julgamento foi anulado pela justiça de Ponta Grossa, em março deste ano, por conta de alguns detalhes técnicos que não teriam sido seguidos no Tribunal do Júri.

De acordo com o assistente de acusação, o advogado Fernando Madureira, que atua no caso juntamente com a advogado Ângelo Pilatti Júnior, o novo júri foi agendado para o dia 27 de junho, às 8h30, no Fórum de Ponta Grossa.

"Todo o processo do primeiro julgamento será aproveitado e as testemunhas serão ouvidas novamente. No entanto, este julgamento contará com novos jurados. O réu está sendo acusado de homicídio triplamente qualificado; ocultação de cadáver e fraude processual. Vamos pedir a mesma pena que ele já havia sido condenado no primeiro julgamento", disse a defesa.

Relembre o crime

O crime aconteceu em 2015 quando a estudante de educação física desapareceu no dia 14 de janeiro. O seu corpo foi encontrado uma semana depois, entre dois paredões de pedra, na região do Rio São Jorge.

O suspeito era ex-namorado da jovem e, na época, as investigações apontaram que os dois teriam discutido quando o autor a jogou de uma altura de 15 metros, ainda viva. A estudante teria morrido afogada nas águas que cortam a fenda. O rapaz sempre negou as acusações e alegou que a ex-companheira teria caído acidentalmente.

Condenação

Mesmo com a anulação do julgamento, o rapaz continua preso em Ponta Grossa. O júri popular, que culminou em sua condenação, aconteceu no dia 14 de novembro de 2017 e foi marcado por grande comoção em frente ao Fórum de Ponta Grossa.

Na data, várias pessoas usaram camisetas com a foto da jovem. O julgamento contou com cinco testemunhas de defesa e acusação. Ainda na época do julgamento, o advogado do réu, Renato Tauille, comentou que a defesa pediria pela absolvição do rapaz do crime de homicídio doloso (quando há intenção de matar).

"Ela teria investido contra ele e neste momento ele teria se esquivado e a jovem acabou caindo acidentalmente. Dessa forma, ele responderia pelos crimes de omissão de socorro e homicídio culposo", disse Tauille na data do júri.

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Segurança 

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