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Acordo permite liberação de combustível para postos

A governadora Cida Borghetti anunciou na tarde desta segunda-feira (28), a liberação do transporte de combustível em todo o Estado do Paraná. A medida vale para todos os derivados do petróleo: gasolina, etanol, óleo diesel, querosene e gás de cozinha, entre outros. “O diálogo no Paraná está prevalecendo e mais uma vez somos protagonistas no País ao conseguir a liberação do transporte de todos os derivados produzidos pela Petrobras no Estado”, afirmou a governadora.

A liberação das cargas de combustível é resultado de um novo encontro da governadora com representante das lideranças dos caminhoneiros, realizado no Palácio Iguaçu. Durante o encontro foi fechado um entendimento de que todos os caminhões identificados com o selo da Defesa Civil, independentemente da carga, devem ser liberados de qualquer obstrução que ocorram nas estradas. "Compreendemos as necessidades e vamos colaborar", afirmou Plínio Dias, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de São José dos Pinhais, presente no encontro.

Na reunião, Cida também confirmou que todas as concessionárias de pedágio do Paraná já foram notificadas sobre a isenção da cobrança de tarifas sobre o eixo suspenso, conforme determina a Medida Provisória editada pelo governo federal.

Durante o encontro, a governadora reforçou a importância do tráfego de produtos de primeira necessidade, que atendam as famílias, e de alimentos que servem à criação animal. Segundo o governo, foi fechado um entendimento de que todos os caminhões identificados com o selo da Defesa Civil, independentemente da carga, devem ser liberados de qualquer obstrução que ocorram nas estradas.

 

Sem consenso

Apesar do anúncio, os protestos são tão pulverizados que não havia, até o final da tarde dessa segunda-feira (28), consenso em relação à liberação de passagem para os combustíveis. José Eduardo Tulio, um dos organizadores de acampamento na região do Distrito Industrial, em Ponta Grossa, disse que o grupo nem sabia quem esteve na reunião com o governo do Estado firmando o acordo. "A gente não quer politicagem. Aqui estão passando caminhões com combustível, mas só direcionados para a saúde", diz. Ele também destacou que o acordo anunciado pelo governo federal também não foi visto com bons olhos pelo movimento. "O governo baixa o valor do diesel por 60 dias, mas aumenta a gasolina? E, depois de dois meses, vai subir pra quanto?", questiona.

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