Um homem que atua como educador social em uma instituição de ensino de Castro é suspeito de estupro virtual de vulnerável. Segundo a investigação, o suspeito aproveitou-se de sua condição, ganhou a confiança de dois alunos, de 12 anos e 13 anos de idade, e através de um grupo do qual era o administrador, compartilhava material de cunho pornográfico.
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O investigado enviava mensagens, fotos, vídeos e desafios de cunho sexual explícito, gratificando os adolescentes com caixas de bombons, após o cumprimento dos desafios. A delegada Renata de Souza Batista representou ao Poder Judiciário pela prisão temporária do investigado, bem como pela expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar, o qual foram deferidos.
A prisão do homem, de 33 anos, ocorreu no Jardim das Araucárias, em Castro. Além da prisão do ex-educador, a Polícia Civil de Castro, com o apoio operacional do também Delegado Tilular da Delegacia Regional de Polícia Civil, Marcondes Alves Ribeiro, realizou a apreensão de um celular, dois notebooks e quatro pen drives em posse do investigado, material este que será submetido à perícia.
A delegada explica que ”o crime de estupro de vulnerável, consuma-se com a prática de conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso contra vítima menor de 14 anos de idade, porém a ocorrência de contato físico direto é dispensável, bastando o nexo entre o ato praticado e a satisfação da lascívia de terceiro, ainda que por meio virtual. Como no presente caso, o investigado possuía o controle psicológico dos atos libidinosos praticados pelas vítimas”.
A pena do crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, varia de 8 a 14 anos, e é considerado hediondo. Após o cumprimento dos mandados, o investigado foi conduzido para a Cadeia Pública de Castro, onde permanece à disposição da Justiça. As investigações seguem para apurar as eventuais práticas de outros crimes contra a dignidade sexual.