A maioria dos negócios digitais hoje é feita via transferência PIX, mas transferências TED ainda são usadas para diversos fins – inclusive, fins ilícitos. A PM em Rebouças atendeu a uma ocorrência de estelionato envolvendo um menor de idade, sua representante e um suspeito de ter comprado um celular sem pagar na segunda-feira (28).
Leia também: Governo Federal pode tornar Aeroporto de PG internacional
Por volta das 14h, o jovem e sua representante compareceram ao segundo pelotão da PM, relatando que colocaram um celular à venda na internet. Um interessado em comprar fez contato por WhatsApp e combinou a retirada do produto, por meio de um aplicativo de caronas.
A compra seria paga via transferência TED na data da entrega do celular, cuja compensação pode demorar horas ou até mesmo ser realizada no dia útil seguinte, em 3 de agosto. O suspeito teria enviado um comprovante da transação, mas os vendedores não receberam um centavo sequer.
Em novo contato com o comprador – e suspeito de estelionato – ele teria dito que teve um problema em sua conta bancária e que estaria resolvendo. Porém, até a segunda-feira (28), quando os lesados procuraram a polícia, o comprador não fez o pagamento e também teria se recusado a devolver o produto.