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Nucria ouve testemunhas no caso de agressão contra criança autista

Imagem: José Aldinan/DC

A delegada Ana Paula Cunha Carvalho, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), disse na tarde desta terça-feira (17), que já ouviu testemunhas do caso de supostas agressões físicas e verbais sofridas por uma criança autista de 11 anos, dentro de casa, em Ponta Grossa. Segundo ela, outras pessoas serão convocadas a prestar depoimento, incluindo familiares da vítima.

“Além disso, a própria vítima será submetida a uma escuta especializada em momento oportuno, a fim de obter maiores detalhes sobre o ocorrido. É importante ressaltar que assim que a denúncia chegou ao conhecimento da Polícia Civil, na manhã de hoje, as investigações foram imediatamente iniciadas”, afirmou a delegada Ana Paula Cunha carvalho. Caso sejam encontrados culpados, eles serão devidamente indiciados.

“Vale destacar que a Polícia Militar esteve no local no dia anterior e registrou um boletim de ocorrência, que posteriormente foi encaminhado ao Nucria para dar continuidade às investigações”, destacou a delegada. Ainda segundo ela, após a conclusão de todas as diligências necessárias, os investigados serão intimados para prestar esclarecimentos em interrogatórios.

O caso

O caso veio à tona após uma vizinha da residência onde mora a suspeita gravar sons que sugerem ofensas e agressões à vítima, que tem Transtorno do Espectro Autista. A publicação foi feita na noite de segunda-feira (16).

No vídeo, a suspeita parece ofender a criança e ouve-se o que parecem o som ser agressões, mais de dez vezes. Ao fundo, também ouvem-se os gritos da criança, bem como as queixas dos vizinhos revoltados. A PM informou que uma equipe policial foi até o local na segunda-feira (16). A princípio não foi constatado maus-tratos e nenhuma lesão no menor.

O DC entrou em contato com a suspeita, para saber seu posicionamento a respeito do caso, mas a reportagem ainda não recebeu o retorno.

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