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Investigações descartam que advogada tenha sido vítima de roubo ou crime passional

Advogada Eloisa Reis Guimarães
Eloisa Guimarães, 37 anos, atuava na área Criminal e era formada pela UEPG - Foto: Divulgação

As linhas de investigações da Polícia Civil já descartaram que a advogada Eloisa Maria Reis Guimarães, 37 anos, tenha sido vítima de crime passional ou latrocínio (roubo seguido de morte). A informação é do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jorge Sebastião Filho, que esteve com os delegados da 13ª SDP encarregados do caso na manhã desta segunda-feira (21).

A vítima foi morta a tiros, na noite da última sexta-feira (18), momentos após para seu Toyota Etios prata para deixar a sua cabeleireira em casa, no Residencial Buenos Aires, bairro Contorno.

A assistente da advogada, de 26 anos, também foi atingida e sofreu ferimentos superficiais. Ela chegou a ser internada e recebeu alta no final de semana. Equipes de socorro e da Polícia Militar chegaram a ser acionadas, mas Eloisa já estava sem vida.

Advogada Eloisa Reis Guimarães
Eloisa Guimarães, 37 anos, atuava na área Criminal e era formada pela UEPG – Foto: Divulgação

Investigações

De acordo com a Polícia Civil, no local do crime foram coletados cerca de 10 projéteis, mas somente o laudo irá apontar quantos tiros atingiram a vítima.

“Estive em reunião com os delegados nesta manhã e nós vamos acompanhar toda a investigação para saber a motivação. A Polícia Civil já descartou que o crime esteja ligado a um roubo ou crime passional”, disse o presidente da OAB, Jorge Sebastião Filho.

Segundo ele, Eloisa atuava em diversas áreas, mas a principal era a Criminal. “Ela não havia se queixado sobre qualquer tipo de ameaça que tenha recebido. Essa foi a primeira vez que um advogado da nossa cidade foi assassinado dessa maneira, com características de execução”, disse o presidente da OAB.

Sebastião Filho disse acrescentou que designou a Comissão de Advocacia Criminal para auxiliar no processo das investigações. “Também daremos toda a assistência para a família”, destacou.

Formação

Eloisa se formou em 2006 na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Em nota, o Setor de Ciências Jurídicas da UEPG (SECIJUR) também lamentou o seu falecimento.

”O SECIJUR se solidariza com os familiares da vítima e registra as condolências”. A advogada foi sepultada na manhã do último domingo (20) no Cemitério São José.

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