A Polícia Civil do Paraná, por intermédio da Delegacia de Imbituva, prendeu na manhã deste sábado (01/04), um homem de 42 anos, acusado de cometer vários furtos e roubos no Centro da cidade de Imbituva. Na última ação criminosa, em fevereiro deste ano, o indivíduo subtraiu vários bens de um supermercado, causando um prejuízo de mais de R$ 3 mil ao estabelecimento. Chama a atenção o fato de que o homem fez tudo isso sem um braço.
O delegado responsável pelas investigações e que comandou a operação, Dr. Thiago Andrade, disse que o homem, de 42 anos, é acusado de praticar diversos crimes de furto e roubo na cidade de Imbituva.
“No dia 27/12/2022, esse criminoso, mediante grave ameaça e violência, subtraiu a quantia de mil reais que estava em uma bolsa, de propriedade de uma senhora de 62 anos de idade. Na ação criminosa, o bandido puxou a bolsa com força e empurrou a vítima, que chegou a cair e sofreu alguns ferimentos” – esse é objeto do mandado de prisão que a Polícia Civil cumpriu hoje”, detalhou.
Homem sem braço
Na outra ação, em fevereiro deste ano, o criminoso, mesmo com apenas um braço, conseguiu ingressar nas dependências de um supermercado, acessando o local utilizando uma escada, e conseguiu subtrair diversos objetos, inclusive botijas de gás. As imagens obtidas pela Polícia Civil comprovam de forma inequívoca a ação do criminoso.
E como ele perdeu um braço?
O Delegado Thiago Andrade informou que chamou atenção da polícia civil o fato de o criminoso já ter perdido um braço em uma ação criminosa e mesmo assim continuar na vida do crime:
O delegado contou como o criminoso perdeu um braço: “No ano de 2018, ele tentou furtar fios de alta tensão e sofreu uma descarga elétrica de 13 mil volts. E ainda assim voltou a praticar furtos e roubos”, explicou o Delegado. O preso será encaminhado ao sistema penitenciário e ficará à disposição da justiça.
“Verificamos aqui, além da ousadia, uma vida dedicada ao crime. Hoje a Polícia Civil presta um excelente serviço à população de Imbituva, retirando de circulação um criminoso habitual, pois ele vai continuar a delinquir, enquanto estiver solto. Por isso, representei pela prisão preventiva e foi
concedida pela justiça”. (com informações da 13ªSDP)