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TRE confirma quem são os deputados que assumem vagas na Alep

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) refez a contagem dos votos a deputado estadual do Paraná após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar o mandato do deputado Fernando Franscischini (PSL), o Delegado Francischini, e já definiu quem são os deputados do PSL que devem deixar o mandato com Franscischini e quem são os deputados que assumem as vagas.

Segundo o TRE, com a retotalização dos votos, quem assume as vagas na Alep como titular serão os deputados Adelino Ribeiro (PRP), Nereu Moura (MDB), Elio Rusch (DEM) e Pedro Paulo Bazana (PV), no lugar dos deputados do PSL, Delegado Francischini, Do Carmo, Emerson Bacil e Cassiano Caron – que assumiu o mandato no dia 26, no lugar de Subtenente Everton, que também teve o mandato cassado pelo TSE, por ter recebido doação de pessoa jurídica nas eleições de 2018.

Com a mudança, o PSL, até então a maior bancada da Alep, com oito cadeiras, perde metade de seus deputados. Isso porque com a cassação do mandato de Franscischini pelo TSE, na quinta-feira (28), foram excluídos seus 427.749 votos do total da coligação PSL, PTC e Patriota nas eleições a deputado estadual em 2018, reduzindo o quociente partidário.

O TRE deveria comunicar ainda na sexta-feira (29) a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) sobre a alteração na composição da Casa, o que deve ser efetivado já nos próximos dias.
As informações que circulavam nos bastidores até então apontavam que os deputados que assumiriam a vaga como titular seriam Adelino Ribeiro, Nereu Moura, Pedro Paulo Bazana e Hussein Bakri (PSD) – este último que hoje já ocupa uma vaga como suplente – o que acabou não se confirmando na retotalização de votos feita pelo TRE-PR.

Cassação

Por seis votos a um, o Plenário do TSE decidiu cassar o mandato do deputado estadual Delegado Francischini, e torná-lo inelegível por oito anos por divulgar notícias falsas contra o sistema eletrônico de votação. A decisão confirma a condenação por uso indevido dos meios de comunicação, além de abuso de poder político e de autoridade, práticas ilegais previstas na Lei de Inelegibilidade. Francischini ocupava o cargo de deputado federal em 2018 e foi o candidato mais votado para deputado estadual.

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