Após enfrentar um primeiro semestre de adversidades em 2016, a avicultura nacional vislumbra sinais de recuperação a partir do próximo ano. O bom momento deve chegar após um cenário desafiador para o setor, influenciado por fatores como a retração econômica e a desaceleração do consumo no mercado interno, a alta histórica do preço do milho e a queda dos níveis do câmbio.
Para discutir o assunto, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, participará do IV Workshop Sindiavipar: Avicultura do Paraná para o Mundo, que acontece nos dias 27 e 28 de outubro, em Foz do Iguaçu. Além de Turra, que abordará Perspectivas da avicultura de corte com as mudanças no cenário político brasileiro, o evento do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) traz palestras com outros nove especialistas de diversas áreas da cadeia produtiva.
Conforme o dirigente da ABPA, a avicultura seguirá como carro-chefe da segurança alimentar brasileira, sendo a proteína mais produzida e exportada pelo país. Devemos viver um novo momento econômico. Temos, entretanto, que refletir as estratégias setoriais em torno de um crescimento sustentável, observando as tendências nacionais e globais quanto ao perfil de consumo. Líder mundial em exportações de carne de frango, o Brasil contribui para a segurança alimentar de 160 nações, como avalia Turra.
Durante a apresentação, ele fará reflexões acerca da posição exercida pelo país nesse contexto. Detemos um status sanitário único e produzimos focados na sustentabilidade, abastecendo o mundo com produtos de alta qualidade. Exatamente por isso, precisamos analisar os rumos que assumiremos nos próximos anos, mantendo nosso papel como grande gerador de renda, além de segurança alimentar nacional, destaca.