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Riquezas geradas pelo leite cresceram 38,4% na região

No ano passado o Valor Bruto de Produção (VBP) do leite cresceu 3 vezes mais que a produção do item, alcançando R$ 1,48 bilhão

Foto: Divulgação

A produção de leite nos Campos Gerais cresceu 11,74% no ano passado, totalizando 891,57 milhões de litros. Porém, devido à alta dos preços, as riquezas geradas pelo item aumentaram 38,4% nominalmente (sem o desconto da inflação), ultrapassando a marca de R$ 1,48 bilhão. 

O levantamento foi feito pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais com base nos dados do Valor Bruto de Produção (VBP), elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), que considera 18 municípios como integrantes do núcleo regional de Ponta Grossa.

Tanto em termos produtivos, quanto monetários, as cinco maiores altas foram as dos seguintes município: Jaguariaíva, com +43% de produção e +77% de VBP, Ponta Grossa, com +27% de produção e +57% de VBP, Arapoti, com +18% de produção e +46% de VBP, Reserva, com +18% de produção e +46% de VBP, e Tibagi, com +14% de produção e +42% de VBP.

Apesar disso, dentre as 18 cidades até a 10º colocada a ordem de faturamento com o leite permanece a mesma: Castro, Carambeí, Arapoti, Palmeira, Piraí do Sul, Tibagi, Ponta Grossa, Jaguariaíva, Reserva e Ortigueira. Na sequência, este ano, estão Sengés, Ivaí, Ipiranga, Ventania, Porto Amazonas, Telêmaco Borba, Imbaú e São João do Triunfo.

VBP

O Valor Bruto da Produção é um índice de frequência anual, calculado pelo Governo Estadual com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores paranaenses. Engloba produtos da agricultura, da pecuária, da silvicultura, do extrativismo vegetal, da olericultura, da fruticultura, de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais, da pesca, etc.

Além de fornecer dados sobre a produção agropecuária de todos os municípios do Paraná, tal índice compõe o Fundo de Participação dos Municípios. O VBP tem uma participação de 8% no cálculo usado para a determinação do índice final a ser aplicado sobre a arrecadação do ICMS, que resulta na cota-parte devida a cada Município.

Os dados que constam nesta reportagem fazem parte da versão preliminar do relatório da safra 2019/2020, divulgada pela Seab nos últimos dias.

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