O Governo do Estado e o G7, grupo formado pelas principais entidades do setor produtivo paranaense, se reuniram nesta quarta-feira (16), por videoconferência, para discutir propostas conjuntas e mostrar o que já tem sido feito para incentivar a retomada econômica e apoiar os setores mais atingidos pela crise causada pela pandemia de Covid-19.
O encontro contou com a participação do vice-governador Darci Piana, dos secretários estaduais do Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo, e da Comunicação Social e Cultura, João Debiasi; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, e o diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais e Institucionais da agência, Giancarlo Rocco, além dos dirigentes e representantes das entidades do G7.
Fazem parte do grupo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR), Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar) e a Associação Comercial do Paraná (ACP).
O vice-governador disse que a atuação e conhecimento do setor produtivo apontam ao Estado os direcionamentos das políticas de incentivo para a recuperação da economia, principalmente com a vacinação ganhando corpo no Paraná. “O setor produtivo paranaense tem contribuído muito com o governo nessa questão ao apresentar as principais dificuldades de cada segmento durante este período, para nortear a atuação do Estado”, disse.
“O olhar agora precisa ser direcionado aos pequenos empreendimentos, de segmentos que ainda sofrem muito com as restrições impostas pela pandemia, como o turismo, restaurantes e eventos. Mesmo com a retomada já observada na indústria e no comércio, alguns setores ainda sofrem mais que os outros”, afirmou Piana. “Essa discussão conjunta é necessária, para que o governo e a iniciativa privada possam encontrar uma saída para a crise”.
AÇÕES
O Governo do Estado já tem uma série de ações e programas para dar suporte às empresas e empreendedores. Isso inclui linhas de crédito subsidiado e o programa de Auxílio Emergencial que vai destinar R$ 80 milhões para apoiar financeiramente 124 mil microempresas e microempreendedores individuais (MEI) dos segmentos mais afetados pela pandemia.