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Réu que decapitou e deixou cabeça de algoz em igreja é condenado

Um réu denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio qualificado foi condenado a mais de 14 anos de prisão nesta semana pelo Tribunal do Júri de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. A sentença considerou como qualificadoras o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e o emprego de meio cruel. O réu foi condenado também por vilipêndio e ocultação de cadáver.

De acordo com a denúncia, o crime foi cometido na localidade de Areia Branca do Assis, em Mandirituba, também na RMC. Na madrugada de 29 de dezembro de 2019, o réu (então com 18 anos de idade) teria surpreendido a vítima no interior de sua casa. Ambos se conheciam, e a motivação do crime não foi descoberta.

A vítima foi golpeada na cabeça com um bastão de madeira e, em seguida, atingida por facadas no tórax. O réu ocultou o cadáver em terreno baldio depois de decapitá-lo. Ele deixou a cabeça da vítima na frente de uma igreja, local de bastante movimento na pequena localidade.

Sentença

A pena foi de 13 anos de reclusão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, e mais um ano e oito dias de detenção pelo crime de vilipêndio de cadáver. Ainda foi arbitrado pagamento de 30 dias-multa, além de R$ 20 mil a título de reparação de danos em favor dos familiares da vítima.

O réu deve cumprir a pena em regime inicial fechado. Ele estava preso preventivamente e não pode recorrer em liberdade.

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