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Professora Zenilda trata agricultura familiar com protagonismo em Palmeira

Foto: José Aldinan de Oliveira

A penúltima entrevista com os prefeituráveis de Palmeira contou com a presença da representante do Partido dos Trabalhadores (PT), Professora Zenilda. Por 27 anos, ela lecionou no curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Neste meio, ela presidiu o Sintespo – Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Estaduais de Ensino Superior – entre 1990 e 1992.

“Minha vida sempre foi marcada pelo trabalho comunitário. Mas quis ser candidata, primeiramente, para fortalecer as mulheres na política”, ressalta a professora, que enaltece o fato de três mulheres estarem como vice nas demais chapas.

A intenção do PT em Palmeira não é só conseguir o legislativo. Zenilda almeja fortemente o executivo. “Não estamos fazendo distinção de querer direcionar a campanha só para a candidatura de prefeito ou só para vereador. Procuramos seguir o PT inicial. Aquele que valoriza todas as pessoas”, reforça.

Plano de governo

Apesar de ser atuante no serviço social, a professora não colocou a assistência social nos eixos do plano de governo. “O nosso plano não acaba sendo assistencial. Ele é correia transmissora do campo para a cidade. A gente, então, tem um plano de que as pessoas não sejam simplesmente receptoras de assistencialismo”, justifica.

A meta da candidata é que os servidores das diferentes áreas possam apontar os secretários, formando a equipe de governo. As decisões coletivas devem prevalecer caso o PT chegue ao poder em Palmeira, priorizando a participação de comunidades. Nesse aspecto, ela cita o exemplo de São João do Triunfo, que é governado pelo partido.

Outro objetivo é obter um ‘censo municipal’ a fim de obter dados precisos para um diagnóstico da cidade. Isso deve acarretar em questões tributárias. “Eu penso em menor tributo para aqueles com menor poder aquisitivo e maior tributo para aqueles que possuem maior poder aquisitivo”.

Foto: José Aldinan de Oliveira

Dentro do plano de governo, a concorrente exibe que pretende colocar dois departamentos na secretaria de Agricultura: um voltado à agricultura familiar e outro direcionado aos grandes produtores. Já para as demais secretarias o atual perfil deve prevalecer.

“Temos na agricultura um direcionamento de conversa com os supermercados para ampliarem a compra de produtos da agricultura familiar de Palmeira”, comenta.

Na questão de geração de empregos, Zenilda não promete ‘industrializar’ a cidade de Palmeira. “A chegada de uma indústria é algo que acontece. Não é um plano diferente. Acontece sempre. O que a gente não vai deixar de lado é a questão ambiental que envolve as indústrias”, expõe. A intenção é usar o turismo como uma “indústria sem fumaça”, ampliando o exemplo da Colônia Witmarsum.

A professora pretende agilizar o processo da Agência do Trabalhador. A proposta é criar uma plataforma de acesso online. “O trabalhador vai poder marcar a sua hora, mostrar o interesse e deixar o currículo. Inclusive com atendimento pós a obtenção do trabalho”, explica. Ela cita também a intenção de colocar para funcionar um aplicativo da Prefeitura.

Já na segurança, o plano é construir uma estrutura municipal de monitoramento por câmeras – com imagens sendo repassadas à Polícia Militar ou Civil – e implantar um sistema de iluminação que possa prevenir atos criminosos.

Considerações finais

Professora Zenilda conclui a entrevista enfatizando que, caso eleita, poderá mudar a realidade dos ‘pequenos’, ampliando atividades nas comunidades. A meta é resgatar valores culturais e a identidade local dos palmeirenses, com a participação coletiva também na tomada de decisões.

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