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Belich (DEM) se sustenta em transparência para gestão de Palmeira

Foto: José Aldinan de Oliveira

O portal dcmais e o jornal Diário dos Campos iniciaram nesta segunda-feira (19) entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Palmeira. Sérgio Belich, do Democratas (DEM), abriu a série. O candidato tem experiência de três gestões no poder legislativo municipal, mas tenta pela primeira vez o executivo.

“Fui convidado a me candidatar em 2004, 2008 e 2012. Não aceitei porque a minha empresa estava em franco crescimento. Não poderia abandonar a minha empresa. Hoje tenho o meu filho, que está ao meu lado, formado em administração de empresas. Minha filha também. Então hoje tenho meu tempo livre para me dedicar à cidade”, justifica. “O que a gente propõe para a Prefeitura de Palmeira é gestão. Gestão com transparência e muito diálogo com as pessoas”, acrescenta.

Dentre os cinco concorrentes, ele possui o maior plano de governo: 59 páginas. Porém, o candidato não teme em admitir que é impossível cumprir tudo o que está no papel. “O plano de governo é muito bonito e você coloca para tentar atender todo mundo, mas todos sabem que é inviável cumprir 100% do que está no plano. É uma utopia dizer que tudo o que está no plano a gente vai fazer. O ruim é você não ter planejado”, argumenta.

O candidato esclareceu a razão da chapa majoritária ser reduzida. Só DEM e PP estão juntos. “Uma pessoa de um dos partidos que estávamos dialogando chegou até mim e pediu um cargo específico dentro da Prefeitura. De maneira nenhuma aceito esse tipo de negociação. Não prometemos cargo para ninguém”, exemplificou.

Propostas

Questionado sobre o primeiro ato caso assuma o poder, o democrata citou as secretarias e os comissionados. “A primeira coisa a fazer é reduzir o número de secretarias [atualmente são 12] e reduzir o número de cargos em comissão, o que vai enxugar a máquina”. O objetivo inicial do plano de governo seria a redução para sete ‘pastas’.

Foto: José Aldinan de Oliveira

Belich promete como medida de contenção colocar rastreadores em todos os veículos da Prefeitura, incluindo aqueles disponíveis para o Gabinete. Outra proposta de transparência é abrir as reuniões do secretariado para a população, incluindo transmissão online dos encontros.

Na saúde, o candidato refuta a ideia de construir um hospital e pretende dar atenção a estruturas já existentes. Em janeiro, por exemplo, o Hospital Madre Tereza de Calcutá foi interditado, enquanto a Santa Casa não pretende seguir com atendimentos pelo SUS.

“O Madre Tereza tem uma estrutura boa. Vai precisar de algumas reformas logicamente, mas a Prefeitura dentro da lei vai investir. Sobre a Santa Casa: é um hospital muito bem cuidado, mas tem problema com o governo do estado, que não quer assinar o convênio em função da falta de certidão da vigilância sanitária. Para isso precisa de reformas. Nada mais justo de encontrarmos dentro da lei uma forma de auxiliar e dar sobrevida ao hospital”. A intenção é conceder futuramente o Pronto Atendimento à Santa Casa além de repassar recursos municipais caso necessário.

No comércio, uma das demandas enviadas pela Associação Comercial (ACIP) é referente à concorrência com ambulantes. Belich toma partido dos associados. “Não podemos deixar de atender nossos comerciantes, o que eles pedirem nós vamos fazer. Não podemos proibir as pessoas de chegarem na cidade e vender, mas elas precisam estar legalizadas”, afirma.

Foto: José Aldinan de Oliveira

O candidato pretende, caso eleito, incentivar os pequenos e médios produtores, além da agricultura familiar. As estradas rurais estão em pauta. “Temos um projeto arrojado. Vamos comprar uma plaina e deixar aos cuidados da associação de moradores do interior. Também vamos adquirir uma retroescavadeira para as comunidades”, promete.

Na segurança, Belich vê a promessa da criação de Guarda Municipal como distante para qualquer candidato por conta dos custos que representaria aos cofres públicos. Porém, este item consta no plano de governo do candidato. “Dentro do grupo nós temos que aceitar a opinião de todos. Colocamos porque é um sonho. Seria ótimo, mas a viabilização atualmente é dificultosa”.

Considerações finais

“Não vamos admitir de forma nenhuma corrupção dentro do nosso governo. Isso tem que acabar no Brasil. Tenho 33 anos de experiência em gestão de negócios e vamos tratar a Prefeitura como uma empresa. Quero chegar daqui a quatro anos e ver a cidade melhor, mais desenvolvida, com mais turismo e empresas. Tenho esse compromisso. Sou o único candidato da mudança”, encerrou Sérgio Belich.

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