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Paraná pretende imunizar adolescentes até outubro

Foto: Arquivo/DC

A Secretaria de Estado de Saúde (SESA) está prevendo que a vacinação contra covid-19 em adolescentes deve iniciar no Paraná até outubro, possivelmente ainda no final de setembro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da SESA-PR, diante do questionamento do Diário dos Campos e portal dcmais.

Nesta semana, estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo deram início à aplicação de vacina em jovens com idade entre 12 e 17 anos, começando por aqueles que têm comorbidades. O Governo do Paraná informou que tem a intenção de seguir a mesma medida, assim que atingir a meta de vacinação do público acima de 18 anos. Segundo a SESA, esse cronograma está adiantado, o que deve permitir iniciar a vacinação dos mais jovens já no próximo mês.

“A Secretaria de Estado da Saúde prevê, com a manutenção no volume de entregas pelo Ministério da Saúde, que existe a possibilidade de antecipação da finalização da cobertura vacinal de 100% para as pessoas acima de 18 anos com a primeira dose (D1) ou dose única (DU)”, informou a SESA, em relação à previsão inicial de atender 100% da população vacinável até o fim de setembro.

“Como o cronograma também foi antecipado em duas semanas para a meta de 80% [em agosto], a SESA não descarta que consiga finalizar a vacinação antes mesmo do final do próximo mês.

Nas capitais

A convocação de adolescentes para imunização nas capitais de outros estados se deve ao avanço da imunização dos adultos com a 1ª dose. São Paulo começou nessa quarta-feira a imunizar quem tem 16 ou 17 anos e alguma comorbidade. Campo Grande, Boa Vista, Macapá, Rio Branco e Manaus também aplicam doses nos menores de idade. Brasília, São Luís e Porto Alegre imunizaram adolescentes com comorbidade neste mês, mas ainda não fizeram novas convocatórias.

Comorbidades

Entre as comorbidades previstas nesta fase da campanha de São Paulo estão diabete, insuficiência cardíaca, síndrome de Down e obesidade mórbida, doença renal ou neurológica crônica, problema de audição, cegueira ou baixa visão, limitação motora que dificulte a locomoção, câncer e HIV. Jovens grávidas e puérperas (parto foi há 45 dias ou menos) também podem ir aos postos. Nas capitais em que a vacinação está na fase para aqueles adolescentes que têm comorbidade, é necessário apresentar laudo da condição de saúde ou documento comprobatório.

E as crianças?

Até o momento, para vacinar adolescentes, as prefeituras têm de obedecer à liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permite apenas o uso do imunizante da Pfizer para ser aplicado neste público. Em julho, o Instituto Butantan solicitou aprovação para a faixa etária de 3 a 17 anos na bula da Coronavac, mas, conforme a Anvisa, o pedido ainda “está em análise pela área técnica”.

A Janssen, por sua vez, teve autorização da agência reguladora para condução de estudo com menores de 18 no Brasil, mas ainda não apresentou as informações coletadas. Ainda não há vacinas aprovadas para crianças. Outros países, como Estados Unidos e Chile, já iniciaram a imunização dos menores de idade.

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