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Palestra vai mostrar que o Brasil tem potencial para produzir os feijões que o mundo consome
Uma das palestras previstas na programação do Fórum Brasileiro do Feijão 2015 – que será realizado entre os dias 24 e 26 de junho em Foz do Iguaçu – será sobre a exportação do grão para continentes como Ásia e Oriente Médio, com a intenção de discutir e analisar novas perspectivas para a produção, comercialização e a exportação do feijão brasileiro. O debate Exportação Oriente Médio e Ásia Abrem Portas será ministrado pelo responsável pela originação e processamento do feijão para exportação da Cooperativa Agroindustrial Águas Frias (Cooperáguas), Paulo Henrique de Aguiar.
Para se entender como anda a produção de feijão no Brasil, segundo dados da Mdic/Aliceweb, de abril de 2014 a março de 2015 (Safra de 2014), o país colheu 62.607.119 quilos, ou seja, 1.010.118 sacas de feijão. Um excelente resultado, se comparado a safra de 2013, que resultou em 22.412.189 quilos ou 373.536 sacas.
Hoje, o produto mais exportado no Brasil é o feijão-caupi, também conhecido como feijão frade, fradinho ou de feijão de corda, sendo que a maior quantidade exportada são os de pele branca e formato levemente reniforme, de semente desenvolvida pela Embrapa meio-norte. Mas o Brasil exporta o feijão rajado, do Grupo Phaseolus Vulgaris, para países como África do Sul e Uruguai, como também já exportou, num passado recente, feijão preto para países como Venezuela, Costa Rica e Cuba, informa palestrante, Paulo Henrique Ribeiro de Aguiar.
O palestrante explica que o Brasil enfrenta várias dificuldades para exportar feijão e uma delas é a falta de constância na produção de grãos. Ano se produz mais, ano menos e isso faz com que os preços alternem vertiginosamente para cima ou para baixo, o que demonstra uma clara inexistência de planejamento agrícola, informa.
Outros fatores também geram complicações como a flutuação cambiária, a falta de infraestrutura rodoviária e portuária. Além da desconfiança dos mercados internacionais em relação aos exportadores brasileiros. Os principais importadores do feijão brasileiro são: Índia, Egito, Paquistão, Turquia, Vietnã, Indonésia, Sri Lanka, mas Temos Exportado Para Países Como Portugal, Estados Unidos, Canadá, entre outros.
O Brasil tem produto suficiente para exportar sem risco de desabastecimento do mercado nacional, o que falta é incentivo e planejamento da cadeia do agronegócio para o feijão, avaliou o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), e coordenado do Fórum, Marcelo Eduardo Lüders.
Público
Evento deve contar com grande participação
O Fórum é realizado pelo Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe). São esperados mais de 300 profissionais das mais variadas regiões do Brasil e países Latinoamericanos; entre pesquisadores, produtores, fornecedores de grãos, exportadores, importadores, empacotadores e consumidor final.
Todos os temas das palestras do Fórum Brasileiro do Feijão 2015 podem ser conferidos no site http://www.forumfeijao.com.br. Além das apresentações, o evento contará com uma feira de negócios, a qual promoverá o contato direto com representantes das mais diferenciadas áreas de produtos, equipamentos e novos serviços.
Inscrições para o Fórum podem ser realizadas pelo site http://www.forumfeijao.com.br. Mais informações podem ser obtidas através do email: [email protected] ou pelo telefone/fax: (45) 3025-2121.