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Na iminência de não obter registro, Rickli desiste de candidatura

Arquivo DC

Diante da eminência de ter o pedido de registro da candidatura negado pela Justiça Eleitoral, o candidato a prefeito Osmar Rickli (PSDB) desistiu de disputar a prefeitura de Carambeí. Até à noite de ontem ainda não havia conseguido um substituto ou substituta para assumir a cabeça da chapa. Sua vice seria Arina Aardoom.

O próprio empresário, em manifesto assinado por ele a que ao Diário dos Campos teve acesso, diz que o motivo da desistência, foi o o fato do Ministério Público do Paraná ter retomado “um antigo processo”.

“Acredito que manobras políticas fizeram reacender uma ação movida em 2005, quando tive a honra de ser prefeito de Carambeí pela primeira vez, referente a contratos de aluguel de prédios de minha propriedade que eram utilizados pelo poder público na época”, escreveu Rickli.

A formalização da desistência de Osmar estava prevista para ocorrer neste sábado (10) durante o horário gratuito destinado à propaganda eleitoral no rádio. No entanto, a dificuldade de conseguir montar uma chapa substituta pode atrasar a formalização do pedido de desistência.

Segundo o ex-prefeito, “as acusações são infundadas” e “não houve nenhuma irregularidade durante a gestão”. Acrescenta que “mesmo sabendo que poderia concorrer normalmente ao cargo de prefeito” retirou seu nome da disputa.

Rickli afirma que abrir mão da sua candidatura à prefeitura “não foi uma decisão fácil”, mas não pode “compactuar com essa velha política, que manipula a opinião pública com informações falsas e faz jogadas sujas para desmerecer seus opositores”.

Ministério Público

Diante das certidões negativas anexadas no pedido de registro da candidatura de Riclki junto à Justiça Eleitoral, a reportagem encontrou referências a processos judiciais nos quais o empresário consta como réu e solicitou informações atualizadas ao Ministério Público. Em resposta, por meio de nota o MP-PR informou que “lastreou duas causas de inelegibilidade” do candidato.

Informou que Rickli “foi condenado, em provimento mantido por órgão colegiado do Tribunal de Justiça do Paraná, nos autos n° 0002328-64.2012.8.16.0064, que transitaram perante a Vara Criminal da Comarca de Castro, por incurso nas sanções do artigo 1.º, inciso I, do Decreto-Lei n.º 201/67, à pena de 3 anos e 8 meses de reclusão, em regime aberto, substituída por duas restritivas de direitos: prestação de serviços à comunidade e multa.

Acrescenta que “ainda, na forma do §2º do art. 1º do Decreto-Lei 201/67, foi declarada a inabilitação do condenado, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação”.

A segunda razão de não poder ser eleito é que chefes de poderes executivos que perderam seus cargos por infringirem dispositivo da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do Município ficam impedidos de participar das eleições que se realizarem durante o período remanescente e nos oito anos subsequentes ao término do mandato para o qual tenham sido eleitos.

ESPAÇO ABERTO

Osmar Rickli seria o entrevistado da série de lives do portal dcmais e jornal Diário dos Campos da próxima terça-feira (13). O espaço permanece aberto para o candidato ou candidata que eventualmente vier a compor a chapa do PSDB. Será das 10h às 11h

*ATUALIZAÇÃO: 11H30 – Texto alterado para correção de informação. Segundo a assessoria de imprensa, a vice de Osmar Rickli seria Arina Aardoom, e não sua esposa Ivana Rickli, como informado anteriormente.

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