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Gaiola centraliza governo em três eixos: educação, saúde e segurança

Foto: José Aldinan de Oliveira

João Alberto Gaiola, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), encerrou nesta sexta-feira (23) a série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Palmeira. O concorrente está no segundo mandato de vereador; em 2016 terminou como o mais votado do município. Logo na abertura, Gaiola enalteceu a chapa ao lado da vice Rosilaine Barausse.

“Fizemos, talvez, a melhor coligação da história que já vi em nosso município”, arremata, destacando as qualidades da vice como líder rural e como presença feminina na gestão pública. “Só esse grupo pode atender o desejo da população de Palmeira”, afirma.

O postulante ao executivo elenca corrupção, saúde e estradas rurais como os três maiores problemas de Palmeira. “A sensação de corrupção é até pior do que a corrupção concreta”, aponta.

Plano de governo

O plano de governo apresenta ações efetivas para três eixos: educação, saúde e segurança pública. Nos outros nove eixos, há somente diretrizes. “Essa não é uma opção. Essa é a função do serviço público. A natureza do serviço público é educação, saúde e segurança. As demais o serviço público faz, em alguns casos, por intrometido, ou, em outros, pela necessidade da população”, explica.

Gaiola não vê necessidade de ter um plano de governo amplo para administrar o município. “Seria uma mentira você encher o plano com uma série de coisas e depois não ter recurso. A nossa administração é igual a nossa vida: altamente responsável”.

Presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o candidato cita descaso com os hospitais Madre Tereza de Calcutá, que fechou as portas recentemente, e com a Santa Casa, que solicitou descredenciamento de atendimentos do SUS.

“A Santa Casa está agonizando e o Estado do Paraná não paga. O que eu digo aqui é uma coisa que a Prefeitura não deveria fazer pela legislação, que é oferecer a transferência de recursos da Prefeitura para salvar os hospitais. Era responsabilidade do estado”, crava. A intenção para o setor é criar uma base do SAMU. Ela ficará no Hospital Madre Tereza.

Palmeira também enfrenta obstáculos com o orçamento. Em 2021, o valor será 12% menor em relação a este ano. Gaiola não promete elevar nos próximos anos caso eleito. “Vai ser difícil incrementar o orçamento porque, se a economia não reagir, o jogo vai ser duro. Não depende da minha vontade”.

Na educação, uma das promessas é o ensino integral. “Ela é uma ideia muitas vezes mal interpretada. Não é o aluno ‘preso’ na escola em tempo integral. O que queremos propor é que a escola exista em tempo integral”, explica. O objetivo é que a instituição seja um ‘ponto de encontro’ para os jovens no contraturno, com práticas esportivas, culturais e como espaço para relações pessoais.

“Nós vamos ter que convencer os pais de que isso é bom. Mas me parece que os pais já estão convencidos. Quem é que não quer o seu filho na escola?”, questiona. A intenção é que a escola em tempo integral seja opcional, mas com méritos para quem participar ativamente.

O plano da candidatura do PDT em Palmeira contempla o estudo para criação da Guarda Municipal. Porém, Gaiola não crê na efetividade desta força de segurança para combate de crimes. “A Guarda Municipal pouco pode contribuir. A Polícia Militar do Paraná é altamente técnica e preparada para isso”.

Na zona rural, o compromisso é entregar boas estradas à população. O candidato cita exemplo eficaz do município vizinho de São João do Triunfo.

Considerações finais

Gaiola usou os minutos finais da entrevista para relembrar a trajetória eficaz no legislativo de Palmeira, com projetos de transparência e de controle de gastos públicos. “A população de Palmeira sabe muito mais do que eu estou dizendo. É com isso que ela vai para o voto no dia 15 de novembro”, conclui.

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