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Famílias castrenses estão perto de realizar o sonho da casa própria

Divulgação
Estão sendo construídas 700 novas casas em Castro

Há mais de 30 anos, Holanda Loia Van Haandel e o marido moram no mesmo endereço, na Vila Rosário, em Castro, com os quatro filhos. Para se chegar à casa de Holanda é preciso subir por uma escadaria íngreme, com degraus cavados na própria terra e na pedra. Escorregadios, tornam-se um perigo em algumas situações. “Num dia de chuva, quando eu estava grávida de sete meses, escorreguei e fui parar lá embaixo. Por sorte não aconteceu nada mais grave”, recorda a moradora.

Com o casamento dos filhos, vieram também os netos. Assim, o terreno em que sua casa foi construída ganhou novas residências. Tudo ia bem com a família de Holanda, até pouco mais de um ano. O terreno em que as casas foram construídas tem um grande barranco e parte dele desmoronou durante fortes chuvas no final de 2014. A terra chegou quase a encostar na parede da casa de uma das filhas, Jeisila.

Na ocasião, o prefeito Reinaldo Cardoso, equipe do Corpo de Bombeiros e da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social estiveram no local para verificar a situação. “Segundo o que os bombeiros nos passaram a situação aqui é bem complicada e há risco de desmoronamento. Se isso acontecer, vai levar as casas junto”, explica Holanda. Desde então, a família convive com este medo.

Depois do incidente, a família desmanchou a casa de Jeisila, que mudou-se com a família para outra casa no mesmo terreno. O que não significa que o risco diminuiu. A casa está praticamente encostada do outro lado do barranco. Sobre ele há uma calçada em concreto, na qual é possível perceber uma extensa rachadura e desnível no terreno. “Tem muita erosão por baixo do barranco. Esta rachadura não existia e era tudo nivelado. Agora a gente percebe que aos poucos o chão está cedendo”, comenta Athie, outra filha de Holanda. Athie mora na parte mais alta do terreno com o marido e dois filhos: um de três anos e outro de três meses.

Risco

Além do risco de desmoronamento, Holanda conta que sua casa está cheia de goteiras. Apesar da situação, mudar-se para outro local e pagar aluguel está fora das possibilidades da família.

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Atualmente, a família de Holanda mora em área de situação de risco

Residenciais vão mudar a realidade de moradores

Felizmente, a boa notícia para a família de Holanda, Athie e Jeisila, é que logo estarão na nova casa. Isso porque elas estão entre as famílias beneficiadas no maior programa habitacional da história de Castro. Pelo Minha Casa Minha Vida, do governo federal, em parceria com os governos estadual e municipal, estão sendo construídas 700 casas nos residenciais Jardim Alvorada I e Jardim Alvorada II. “Pensar que logo a gente estará na nova casa, em alvenaria, sem goteira, e poder ter uma noite tranquila de sono mesmo com chuva é o que nos anima”, emociona-se Holanda.

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Há mais de 30 anos, Holanda Loia Van Haandel e o marido moram no mesmo endereço, na Vila Rosário, em Castro, com os quatro filhos. Para se chegar à casa de Holanda é preciso subir por uma escadaria íngreme, com degraus cavados na própria terra e na pedra. Escorregadios, tornam-se um perigo em algumas situações. “Num dia de chuva, quando eu estava grávida de sete meses, escorreguei e fui parar lá embaixo. Por sorte não aconteceu nada mais grave”, recorda a moradora.

Com o casamento dos filhos, vieram também os netos. Assim, o terreno em que sua casa foi construída ganhou novas residências. Tudo ia bem com a família de Holanda, até pouco mais de um ano. O terreno em que as casas foram construídas tem um grande barranco e parte dele desmoronou durante fortes chuvas no final de 2014. A terra chegou quase a encostar na parede da casa de uma das filhas, Jeisila.

Na ocasião, o prefeito Reinaldo Cardoso, equipe do Corpo de Bombeiros e da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social estiveram no local para verificar a situação. “Segundo o que os bombeiros nos passaram a situação aqui é bem complicada e há risco de desmoronamento. Se isso acontecer, vai levar as casas junto”, explica Holanda. Desde então, a família convive com este medo.

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