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Cinco prefeitos da AMCG vão compor comitiva a Dubai

O Paraná será o primeiro estado a assumir o Pavilhão Brasil durante a feira. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), os prefeitos de Castro e presidente da associação, Moacyr Fadel; a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt; de Carambeí, Elisangela Pedroso; de Piraí do Sul, Henrique Carneiro; e de Imbaú, Dayane Sovinski, integrarão a comitiva paranaense que estará em Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da Expo Dubai 2020, entre os dias 10 e 16 de outubro. Eles integram a missão técnica-comercial Paraná Business Experience 2021 com o governador Ratinho Junior (PSD), além de outros prefeitos, representantes do governo do Estado e do setor privado.

Conforme o governo paranaense, entre os objetivos da missão paranaense, que será protagonista do Pavilhão do Brasil na feira entre os dias 10 e 16, está a ampliação do número de clientes de empresas paranaenses, atração de novos investimentos e a impulsão do turismo em tempos de retomada econômica no pós-pandemia.

Agenda dos prefeitos da AMCG

Os prefeitos terão agenda conjunta pela AMCG e cada prefeitura também está preparando seu próprio material de divulgação de seus potenciais. A AMCG está preparando vídeo institucional para atração de investimentos, destacando as potencialidades dos municípios da região, como na agropecuária e turismo, por exemplo. Como o evento também tem foco na sustentabilidade, a entidade aponta que não será levado material físico, somente online.

A convite de executivos da BRF, por exemplo, a prefeita de Carambeí visitará a unidade da empresa em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. A empresa pretende aumentar a produção na unidade fabril de Carambeí, que exporta frangos Halal. “Eles estão otimistas com a unidade no município e se disseram bastante confortáveis em fazer esses novos investimentos locais”, destaca a chefe do Executivo. Elisangela afirma ainda que todo o custeio de viagem e despesa de alimentação serão particulares, sem qualquer ônus para os cofres da prefeitura.

O prefeito de Castro, por sua vez, vai apresentar o potencial agroindustrial e turístico do município para investidores. “É uma oportunidade de mostrar ao mundo todo o potencial que Castro tem e o que oferece para receber investimentos. Estamos felizes com o convite do governo”, afirma Fadel.

De Ponta Grossa, integrarão a comitiva com a prefeita Elizabeth Schmidt, o assessor de Gabinete, Henrique do Vale, e o secretário municipal de Turismo, Paulo Roberto Baptista Stachowiak. Ponta Grossa apresentará suas vantagens geográficas, pacotes de incentivos, capital humano, qualidade de vida para a instalação de novos empreendimentos. Além disso, terá destaque a apresentação de seus atrativos turísticos junto de outros locais de renome, como as Cataratas do Iguaçu.

A prefeita Dayane, de Imbaú, deve apresentar, em Dubai, as ações que o Município vem desenvolvendo para atração de nas empresas e o fomento do turismo. Neste quesito, serão detalhados os trabalhos de implantação do novo distrito industrial e os projetos de fomento do turismo religioso e turismo ecológico no município.

Pavilhão Brasileiro em Dubai

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta sexta-feira (1º), em Dubai, que o Brasil precisa aproveitar a Expo 2020 para divulgar aos estrangeiros as oportunidades de negócio que o uso sustentável do patrimônio natural brasileiro podem proporcionar. A afirmação foi feita durante inauguração oficial do pavilhão do país na exposição mundial que foi aberta hoje nos Emirados Árabes Unidos.

“A atração de investimento e a geração de emprego e renda na Amazônia serão fundamentais para a conservação da floresta”, disse Mourão, destacando que, pelos próximos seis meses, o pavilhão será a principal vitrine do Brasil para apresentar seu potencial ao mundo.

Mourão disse ainda que o Brasil precisa avançar nas relações com as nações árabes e aproveitar o potencial mercado para os alimentos e tecnologia agropecuária brasileiros na região.

O Pavilhão do Brasil, tem 4.380 metros quadrados. O Paraná será o primeiro estado a assumi-lo durante a feira.

25 milhões de visitantes

Anunciada como o maior evento internacional aberto ao público desde o início da pandemia de covid-19, a Expo 2020 Dubai foi aberta oficialmente na quinta-feira (30) com uma cerimônia às 12h30 (19h30 no horário local), nos Emirados Árabes Unidos. A realização da exposição ocorre com um ano de atraso, devido ao novo coronavírus.

A entrada dos visitantes, no entanto, só será permitida a partir de sexta-feira (1º). Nos seis meses de evento – até 31 de março de 2022 -, são esperadas 25 milhões de pessoas, apesar de alguns acharem que, devido à pandemia, será difícil atingir esse número.

Esta é a primeira vez que uma exposição mundial será realizada em um país árabe. Realizadas desde 1851, as exposições são conhecidas por reunir diferentes nações e por buscar soluções inovadoras para desafios mundiais. Desde 2000, vêm sendo realizadas de cinco em cinco anos (com exceção de Dubai, por causa da pandemia). A última tinha sido em Milão (Itália), em 2015. A próxima será em 2025, nas cidades japonesas de Osaka e Kansai. A Expo 2020 terá como tema “Conectando mentes, criando o futuro” e focará em soluções para sustentabilidade, mobilidade e oportunidades.

Segundo o diretor da agência de promoção do turismo de Dubai, Issam Kazim, a expectativa é que 70% do público da Expo sejam visitantes internacionais. Para receber um público esperado de milhões de pessoas, uma gigantesca estrutura foi erguida. Em uma área de 4,38 quilômetros quadrados, mais de 190 países construíram seus próprios pavilhões, separados em três distritos, cada um voltado para um dos subtemas da Expo 2020: sustentabilidade, mobilidade e oportunidades.

Tudo isso em torno de um mega domo, o Al Wasl, uma estrutura de treliças de aço, com 67 metros de altura e 130 metros de diâmetro. Também foram feitas ampliações na rede de metrô e em rodovias do emirado.

É como se um bairro inteiro tivesse sido construído em menos de uma década, nas areias de Dubai. Nada surpreendente para uma cidade que passou de pequena área pesqueira para uma metrópole global em poucas décadas.

Na verdade, o local da Expo realmente se transformará em um bairro da cidade árabe, após o evento. Cerca de 80% das estruturas serão aproveitadas como moradias e também como ambiente de negócios, além de continuar funcionando como atração turística.

As exposições mundiais, aliás, costumam deixar legados arquitetônicos que se transformam em atrativos para viajantes. É o caso da Torre Eiffel, construída para a exposição de 1889, em Paris, e o Atomium, em Bruxelas (1958).

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