em

Champignon produzido em Palmeira abastece PR e SC

Quem passa pela BR-376, no km 548, proximidade da Colônia Witmarsum, em Palmeira, nem imagina que existe uma plantação de champignon. Mas ela está lá e abastece não só o mercado da alimentação do Paraná, mas de Santa Catarina.

A Chácara Beija Flor é conduzida por Marvin Nikkel, que há dez anos resolveu investir no cultivo a pedido da esposa. Hoje, com sete funcionários, a estrutura se destaca não apenas pela produção, mas por abrigar um restaurante onde o prato principal é o champignon. E não pense que são servidas pizzas no local, mas lasanha, petiscos, entre outras opções que têm atraído muitos consumidores. E os planos do empresário não param por aí. Ele estuda uma loja em Ponta Grossa. Confira a entrevista.

DIÁRIO – Como surgiu a ideia de plantar cogumelos?

MARVIN – A ideia de cultivar cogumelos veio da minha esposa que queria ter uma atividade, pois os filhos já estavam maiores e ela se sentia meio ociosa. Após longa procura na internet, resolvemos iniciar com o cogumelo do sol. Tínhamos um barracão que adaptamos. Mas logo em seguida optamos pelo champignon. O champignon é cultivado em estufas climatizadas, durante todo o ano.

DIÁRIO – O quanto você colhe por ano?

MARVIN – Colhemos em torno de 80 toneladas/ano. Trabalhamos com o champignon cozido e a produção vai para pizzarias, restaurantes e distribuidoras.

DIÁRIO – Você recebe acompanhamento de algum órgão como Emater, Senar, Iapar, entre outros?

MARVIN – Não tem órgãos no Paraná que auxiliam e nem existe pesquisa. As informações, obtemos em sites estrangeiros e troca de informações com outros produtores. Já estamos há dez anos na atividade.

DIÁRIO – Como surgiu a ideia do restaurante?

MARVIN – Queria mostrar a diversificação que tem o champignon. Todo mundo conhece em cima da pizza ou no estrogonofe, então estamos fazendo diversos pratos diferenciados como champignon recheado.  Também planejamos abrir uma loja de champignon congelado em Ponta Grossa.

DIÁRIO – Você pretende elevar a produção?

MARVIN – Por enquanto fica como está porque o Governo, no início de outubro, baixou a alíquota de importação do cogumelo chinês e a concorrência deve aumentar muito. O custo de produção é maior que o de importação. Mais uma vez, o Governo não pensou no produtor. O nosso custo hoje é de quase R$ 10 o quilo e isto dentro da estufa, ainda tem o beneficiamento e o cogumelo chinês é desembarcado nos portos a R$ 7 o quilo. O que a gente pode oferecer a mais é um champignon de qualidade, fresco.

 

Champignons são produzidos em estufas climatizadas

Divulgação

 

 

 

Produção é vendida no Paraná e em Santa Catarina

Foto: Divulgação

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.