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Castro deve anunciar novas empresas nos próximos dias

Cerca de três mil empregos diretos e indiretos podem ser gerados com os novos empreendimentos

(Foto: Arquivo DC)

Quatro novas empresas estão com as negociações em fases finais para se instalarem em Castro. A informação foi revelada pelo prefeito Moacyr Fadel, que neste ano iniciou seu quarto mandato à frente da administração municipal, em entrevista concedida ao DC, na qual ele comentou quais foram suas ações nos 100 primeiros dias do novo governo e o que deve ser desenvolvido a partir de agora.

“Temos alguns anúncios para fazer. Existem três empresas que já estão com as negociações praticamente concluídas, que já viabilizaram terrenos em Castro. Uma é uma indústria do setor de minérios e há outras três do setor alimentício. Com isso, pretendemos viabilizar cerca de 1,5 mil a 2 mil empregos”, afirmou ele, quando questionado sobre o plano de industrialização da cidade. “Empresas não muito grandes geram mais empregos por não serem tão tecnificadas”, lembrou Fadel.

Para ele, muita coisa mudou neste início de nova gestão, apesar de ser uma reeleição. “Na gestão passada nós pegamos a Prefeitura totalmente desestruturada, praticamente quebrada, com dívidas de mais de R$ 5 milhões e uma vontade louca de poder trabalhar sem ter as condições necessárias. Agora foi diferente: com recursos em caixa, Prefeitura equilibrada, mas sem poder trabalhar porque a pandemia tirou a liberdade”, disse o prefeito, afirmando que sua maior preocupação neste momento é fazer mais o rápido possível a vacinação em massa.

100 dias

Durante a entrevista, o prefeito comentou algumas das ações realizadas neste início da nova gestão. “O que levou à minha reeleição foi o grande número de obras que fizemos; foram mais de R$ 200 milhões em investimentos e muitas ficaram inacabadas. Esperávamos um 2021 totalmente diferente em relação à pandemia, mas continuamos fazendo o que pretendíamos, de maneira mais lenta”, disse.

“Concluímos o asfalto do Distrito Socavão, pavimentamos o Parque Lacustre II e III, demos a ordem de serviço junto com o Estado para o Contorno Norte, obra de R$ 78 milhões, e também o trevo de acesso que era uma das necessidades grandes que tínhamos”, elencou Fadel.

“Repassamos quase R$ 2 milhões para entidades que estão trabalhando com crianças e ajudando com covid e assinamos quase R$ 7 milhões com a Caixa Econômica na campanha Casa sem Poeira: onde tiver no interior mais de 3 ou 4 casas vamos por pedras poliédricas pra acabar com a poeira e melhorar qualidade vida povo interior”, citou o prefeito.

“Fizemos bastante coisa em pouco tempo, mas nosso ritmo é diferente porque não temos liberdade de sair, buscar recursos. Não sou prefeito de gabinete, não gosto de ficar lá sentado esperando as coisas acontecerem”, destacou o chefe da administração castrense.

Próximos passos

Segundo Fadel, além das 10 ampliações de unidades de saúde que estão em andamento, ainda devem ser feitas nesse ano obras como duas novas creches e casa populares, por exemplo.

Na área da saúde, o prefeito afirma que nos próximos meses quer continuar ampliando e informatizando os postos de saúde e investir em um projeto de cuidados em casa. “Levar profissionais às pessoas que estão doentes em suas casas e entregar remédios através de motoboys. É um projeto que ainda está sendo montando pra facilitar mais a vida do usuário”, explicou ele.

Questionado sobre três coisas que quer fazer até o fim deste ano, Moacyr Fadel elencou: “Vacinar todo mundo, que é o principal foco; concluir obras, que não conseguimos concluir por causa da pandemia; e trazer de volta a alegria da população, a autoestima, a vontade de viver e a liberdade, que hoje perdemos por causa dessa doença”.

Finanças municipais

Ao falar sobre o impacto da pandemia nas finanças da Prefeitura, Fadel foi incisivo: “as prefeituras já vêm há algum tempo capengando com os seus recursos. Os repasses estão cada vez menores, é uma briga que já tínhamos lá atrás, que é a melhor repartição do imposto. Bolsonaro prometeu isso em campanha: ‘menos Brasília e mais Brasil, então estamos esperando que isso aconteça – a repartição melhor dos tributos para que os municípios tenham autonomia pra trabalhar e não fiquem com o pires na mão buscando recursos e dependendo de outras autoridades”, ressaltou.

“Castro é forte no setor agropecuário, mas a crise vem 2 anos depois da pandemia. Então acredito que os próximos anos não serão fáceis, sentimos impacto de imediato na arrecadação, mas o pior ainda está por vir”, avaliou Moacyr Fadel.

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