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Baixas temperaturas exigem maior controle no manejo de pescados

Os bons resultados conquistados pelo produtor de peixes, Carlos Scaramal, neste inverno são reflexo de um planejamento anual que estabelece estratégias focadas em manter a regularidade no desempenho da propriedade. Com mais de 20 anos de experiência no ramo, atualmente ele administra o Condomínio de Psicultura Almeida, em Itambaráca (PR) e produz entre 40 mil/toneladas a 50 mil/toneladas por mês de tilápia, sendo uma referência na região pela produtividade e qualidade do produto final.

Entre as alternativas aplicadas no manejo dos animais, Scaramal utiliza uma solução natural de base proteica que promove o bem-estar e ajuda no apetite no animal, principalmente no inverno, quando o consumo de alimento costuma ser menor devido a baixa temperatura da água. O produtor estima que o conjunto de cuidados contribuiu para reduzir a mortalidade dos animais, que era de quase 30% para menos de 5%. “Há dois anos adotamos essa solução para estimular o peixe a comer melhor e auxiliar em outros desafios relacionados à doenças. E, desde então, incluímos sua aplicação em nosso planejamento anual, pois o desafio produtivo ocorre durante o ano todo”, relata o produtor, que após os bons resultados optou por atuar de forma contínua com a aplicação do Aquate Fish, solução elaborada pela Alltech.

De acordo com a zootecnista e gerente Aquicultura da Alltech do Brasil, Mariana Midori Nagata, nessa época mais fria do ano o Aquate Fish está entre as opções de suplementação na dietas dos animais, sendo uma fonte proteica rica para o desenvolvimento dos pescados. “Uma vez que os animais podem reduzir o consumo da alimentação em até 70% no inverno, torna-se muito importante o manejo de rações altamente digestíveis, com bons níveis nutricionais e aditivos capazes de auxiliar na resistência animal e evitar o contágio de parasitas e bactérias”, destaca.

 

Consumo de alimento no inverno é menor devido temperatura da água

Foto: Divulgação

 

Cuidados com a água são essenciais

Além disso, a gerente reforça que é importante que os produtores estejam atentos a circunstância não controláveis da produção, como por exemplo, a temperatura da água, que tem relação direta com o clima e estações do ano. “Durante o inverno, em algumas regiões brasileiras as temperaturas da água ficam abaixo de 18ºC, com isso o metabolismo animal diminui, afetando o apetite e, consequentemente, o consumo de ração. Além disso, algumas doenças bacterianas, como no caso da Franciselose – uma doença infecciosa causada pela bactéria Gram-negativa Francisella noatunensis – que podem surgir em temperaturas entre 18 e 24ºC, estão cada vez mais comuns nas regiões brasileiras”, relata Mariana.

A fim de evitar esse tipo de situação, a indicação é sempre contar com o apoio e bom acompanhamento de um técnico responsável, zootecnista ou veterinário, que poderá auxiliar na decisão de como proceder nesse momento em que os animais estão ainda mais frágeis e com o sistema imune suscetível a doença.

 

 

 

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