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Apras se manifesta sobre o aumento de preços nos supermercados

Associação pede para que a população não faça estoque de alimentos

Foto: Arquivo DC

A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) emitiu um comunicado com o objetivo de esclarecer o aumento de preços que vem sendo sentido pelos consumidores nas gôndolas. Produtos como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja são alguns dos que apresentam maior elevação nas últimas semanas. Por se tratar de produtos de necessidade básica, o setor supermercadista está preocupado com os efeitos que o aumento pode causar na mesa dos brasileiros.

“Desde o início da pandemia, o setor vem trabalhando para garantir o abastecimento da população e lutando por uma união de todos os elos da cadeia para que os preços se mantenham o mais estável possível. Porém, neste momento, os supermercados não só do Paraná, mas de todo o Brasil, estão sofrendo com os reajustes das indústrias fornecedoras destes itens. A justificativa deste aumento é, principalmente, pelo aumento das exportações destes produtos e de suas matérias-primas”, explica a Apras.

O momento é de alta do dólar e, por consequência, as empresas optam pela exportação. Mesmo assim, a Apras se preocupa no momento com um possível desabastecimento, mas pede para que a população não faça estocagem de produtos e não corra de forma desenfreada aos supermercados.

“O momento atual é preocupante, pois o desequilíbrio no fornecimento pode gerar escassez, desabastecimento, inflação e redução da frequência destes alimentos nas mesas dos brasileiros. Para minimizar estes efeitos, a Apras esclarece que os supermercadistas estão buscando manter os preços o mais baixo possível e que apenas estão repassando as altas aplicadas pelas indústrias”, esclarece a Associação.

Por fim, o setor reforça para que a população não compre além da necessidade e consuma com consciência, sem estocar alimentos, pois essas atitudes ajudam a manter os preços e evitam o desabastecimento.

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