em

Ao vivo: prefeitos da região discutem mercado halal nos Campos Gerais

hallal

Está sendo realizada hoje (8) a última reunião ordinária de 2021 da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG). Na pauta estão temas como o agronegócio e o desenvolvimento mercado halal nos Campos Gerais, que começou a ser discutido durante a passagem de prefeitos da região na Expo Dubai.

Acompanhe a nossa cobertura ao vivo:

Entre as presenças confirmadas no encontro estão prefeitos e secretários municipais e também o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que está tratando sobre programas de Governo.

Também estão participando da reunião empresários da Certificadora Cdial, referência global em certificação halal, destacando as potencialidades deste mercado halal na região dos Campos Gerais. “Países não produzem tanto quanto essa região. Vocês já tem unidades em Ponta Grossa e Carambeí que produzem toneladas para o mercado. Campos Gerais tem ainda mais a oferecer”, avaliou o CEO da Cdial Halal, Ali Saifi.

A Certificadora atua na América Latna e é credenciada pelos principais órgãos oficiais dos Emirados árabes Unidos e do Golfo Pérsico, referência global em certificação halal. Conforme Saifi, a AMCG, já oferece de uma forma orgânica, potencial para exportações para o mercado árabe, mas ainda tem muito a receber, caso as empresas tenham o interesse de realizar adequações.

Mercado halal

Halal é uma palavra árabe que significa lícito, permitido. Mais do que isso, é um conceito que permeia a alimentação e o uso de produtos cosméticos e farmacêuticos por muçulmanos em todo o mundo. Pela sharia, o código de leis islâmico, os seguidores da fé de Maomé só podem consumir produtos que se encaixem nessa categoria porque seriam aqueles permitidos por Deus.

No judaísmo, há uma categoria semelhante: o kosher. Um exemplo é a proibição de consumo de carne de porco, de álcool etílico, sangue e animais de presas longas, considerados haram, ou seja, não permitidos. As carnes de boi, frango, caprinos e ovinos podem ser consumidas, desde que o abate seja feito de forma adequada, em um ritual halal.

A restrição é ligada não apenas a esses itens, mas a qualquer produto que contenha esses ingredientes em sua composição ou que tenha contato com eles. Um carimbo usado em uma carne, por exemplo, não pode ter glicerina de origem suína.

Como isso é levado muito a sério pelos muçulmanos, é preciso garantir que os produtos consumidos realmente tenham sido processados da forma correta. Por isso, as empresas interessadas em servir ao consumidor islâmico precisam ser certificadas.

Leia também: Brasil é o maior exportador de comida halal no mundo

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.