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3ª Regional trabalha para conter surto da dengue em Sengés

Foto: Arquivo/DC

A 3ª Regional de Saúde (3ª RS) registrou um significativo aumento no número de casos confirmados de dengue, no período que compreende as semanas epidemiológicas entre julho de 2020 e segunda quinzena de janeiro deste ano. O comparativo com período parecido, no ano anterior, revela o crescimento no número de pacientes contaminados com a doença, mas o motivo principal é um surto da doença no município de Sengés.

Com apenas 19 mil habitantes, 106 dos 111 casos confirmados na regional estão em Sengés. A Sesa informou que realiza uma força-tarefa para atendimento ao surto do município. As equipes detectaram e removeram de forma mecânica centenas de criadouros em recipientes usados para armazenar água como baldes, caixas d´água e tanques.

Sediada em Ponta Grossa, a 3ª Regional é formada por 12 municípios. O surto em Sengés fez a 3ª Regional saltar aos olhos nas estatísticas. Em janeiro de 2020, havia somente cinco casos confirmados, dos quais quatro eram importados. A situação mudou drasticamente neste ano, quando a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) constatou a ocorrência dos 111 casos confirmados, dos quais 110 são autóctones. Entre as 22 regionais de saúde, sete apresentaram aumento no número de casos. O panorama é mais preocupante, justamente, na 3ª RS com sede em Ponta Grossa e na 1ª RS, com sede em Paranaguá.

No Paraná

Outras regionais conseguiram reverter números altos de casos confirmados: Campo Mourão foi de 1.597 para 121; Paranavaí de 2.711 para 135; e Maringá foi de 1.147 para 138. Com isso, o estado conseguiu reduzir o número de casos confirmados de 7.618 para 1.807, considerando os períodos pesquisados. O número de óbitos, no entanto, foi de 2 para 6.

Em Ponta Grossa

Em Ponta Grossa, a Sesa informou que há quatro casos confirmado de dengue nesse período, e que investiga outras duas suspeitas. O município, ao longo dos últimos 20 anos, registrou aumento significativo de casos somente e 2016 (52) e em 2020 (53). No ano passado, era uma das regiões com maior taxa de incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

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