Elas são consideradas indestrutíveis a catástrofes e agora ganham uma versão robô. Baratas ciborgues estão sendo pesquisadas por cientistas japoneses para ajuda em desastres.
Os pesquisadores estão testando ‘mochilas’ de células fotovoltaicas e eletrônicos em baratas. O dispositivo permitiria controlar os movimentos do inseto de forma remota.
O trabalho pode um dia resultar em insetos ciborgues que entrariam em áreas perigosas com mais eficiência do que robôs. Por exemplo: abaixo de escombros causados por um terremoto.
“Um dos principais benefícios [de um inseto ciborgue] é que, quando se trata de um inseto, ele se move por conta própria, então a eletricidade necessária é bem menor”, relata Kenjiro Fukuda – responsável pela equipe do Thin-Film Device Laboratory, da gigante japonesa de pesquisa Riken.
Fukuda escolheu baratas sibilantes de Madagascar para os experimentos, pois elas são grandes o suficiente para transportarem o equipamento e não têm asas que atrapalham.
Foram gastos cerca de US$ 35 dólares para montar a ‘mochila’, que pode ser removida. Assim, as baratas podem voltar à vida normal no terrário do laboratório.
Apesar da novidade, os testes vão continuar e o equipamento precisa ser aprimorado. Não há previsão para uso efetivo das baratas ciborgues.