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Siglas que te fazem ganhar ou perder dinheiro: A Selic, o IPCA, o PIB e etc…

Hoje faremos uma análise superficial sobre o histórico recente da taxa SELIC, do PIB, do IPCA e tentaremos relacioná-los através dos Juros Reais. Abaixo vão os dados:

Ano

Taxa Selic (meta)

Produto Interno Bruto

Inflação medida pelo IPCA

Juros Reais**

2006

13,25%

+4,0%

3,14%

9,80%

2007

11,25%

+6,0%

7,60%

3,39%

2008

13,75%

+5,0%

5,90%

7,41%

2009

8,75%

-0,2%

4,31%

4,26%

2010

10,75%

+7,6%

5,90%

4,58%

2011

11,00%

+3,9%

6,50%

4,22%

2012

7,25%

+1,8%

5,83%

1,34%

2013

10,00%

+2,7%

5,91%

3,86%

2014

11,75%

+0,1%

6,41%

5,02%

2015*

13,50%*

-1,1%*

8,26%*

4,84%*

* Ano corrente, dados projetados segundo o boletim Focus divulgado em 04/05.O restante dos dados tem como fonte os sites do Banco Central do Brasil e Portal ADVFN.

**Juro real significa crescimento do capital alocado em uma taxa livre de risco (taxa Selic) retirado o efeito inflacionário que corrói os rendimentos.

Considerando os dados apresentados, temos médias anualizadas de:

Taxa SELIC de 11,83%; PIB com crescimento médio de 2,98%; IPCA de 5,98% e juros reais de 4,86%. Com todos esses dados, podemos fazer algumas observações. Tais como:

1)      O juro real brasileiro é um dos maiores do mundo. Isso explica o ditado dinheiro chama dinheiro, uma vez que aplicações financeiras rendem acima do crescimento médio da renda real brasileira.

2)      O juro real médio do período Dilma é inferior ao juro real médio do período Lula: 3,86% x 5,89% respectivamente.

3)      Crescimento econômico médio do governo Dilma é muito inferior ao crescimento econômico médio dos últimos 5 anos de Lula: 1,48% x 4,48% respectivamente.

4)      A desculpa de crise internacional de Dilma é inválida uma vez que o Brasil passou pela crise de 2008 com Lula e ainda assim a média de crescimento é o triplo da de Dilma.

5)      Inflação média do governo Dilma é de 6,58%, o que indica a incapacidade do governo de trabalhar buscando a meta de inflação, estabelecida em 4,5% ao ano.

6)      Investir em títulos do tesouro IPCA+ (antiga NTN-B) foi a melhor escolha para quem é conservador. Estes títulos rendem Inflação + uma taxa de juro real, normalmente situada entre 6% e 7% ao ano. O Índice IMA-B (Índice de Mercado Anbima – IPCA), composto por títulos atrelados ao IPCA, rendeu em média 140% da SELIC nos últimos 10 anos.

Dúvidas, críticas ou sugestões para as próximas colunas? Envie um e-mail para contato@apollobrasil.com

 

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