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Saúde promove I Congresso de Qualidade em Transplante de Fígado e Rim

Falar sobre doação de órgãos é uma das estratégias do Governo do Paraná para manter os recordes de doações e transplantes no Estado. Na semana em que se comemora o Dia Nacional de Doação de Órgãos (27 de setembro), a Central Estadual de Transplantes (CET), além de ações voltadas à doação de órgãos, promove conferência inédita sobre transplantes de fígado e rim.

O I Congresso de Qualidade em Transplante acontece nesta sexta-feira e sábado (28 e 29), em Curitiba. Na abertura do evento, o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi, falou sobre a importância do trabalho da Central de Transplantes para o Estado atingir índices de qualidade ainda melhores. Ele também reforçou a necessidade de avisar os familiares o desejo de ser um doador.

“Estamos no Setembro Verde, comemorando a liderança do Paraná em todo país em doação, captação e transplantes de órgãos”, disse o secretário. “Também quero conclamar aos familiares que falem sobre a importância de ser um doador porque desta maneira vamos continuar, não apenas a ocupar o primeiro lugar em doações, mas nos consolidar como referência nacional em multiplicar vidas com a solidariedade”, completou Nardi.

Congresso

A coordenadora da Central de Transplantes, Arlene Badoch, explica que durante o evento serão promovidas atividades para interação e troca de experiências, como palestras e mesas de discussão com mais de 10 palestrantes e especialistas. 

“Organizamos este congresso com o intuito de reunir profissionais das diversas áreas da saúde para debater técnicas, compartilhar ideias e conversar sobre a importância de aprimorar a qualidade em transplante de fígado e rim do Paraná”, disse a coordenadora.

O médico nefrologista Heitor de França Borges salienta a importância de eventos multifatoriais que reúnam vários profissionais para discussão de temas pertinentes à saúde. “Nos últimos anos, o Paraná alcançou um volume excepcional de doações e transplantes. Agora chegou o momento de analisar os resultados, identificar fraquezas, promover soluções e continuar com o ótimo trabalho”, disse Borges.
 

Números

 No início deste ano o Paraná comemorou o primeiro lugar do em doação de órgãos para transplantes no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o índice de doações no Estado contabiliza 50,2 doadores por milhão de pessoas no primeiro semestre de 2018. Em segundo lugar está Santa Catarina (40,6) e em terceiro o Ceará (25,9). 

Desde janeiro, o Paraná notificou 824 casos de morte encefálica, sendo que em 382 ocorreu a doação de órgãos. Além de órgãos, tecidos como córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões também podem ser doados. Desde o início de 2018, o Paraná possui serviço habilitado a fazer uma cirurgia inédita de transplante de pulmão.
 

Fale sobre isso

 A doação de órgãos e tecidos só ocorre com a autorização dos familiares. Por isso, o Governo do Estado criou a campanha ‘Doação de Órgãos, Fale sobre isso’. O objetivo é estimular que o assunto seja abordado e que as pessoas deixem claro para suas famílias o desejo de se tornar um doador. 
“É importante deixar claro que não se deixa nada por escrito, não é possível documentar o desejo de doar os órgãos. Quem decide é a família. Portanto, são eles quem devem saber da vontade de seus entes queridos. Assim, reforçamos que o doador deve ‘falar sobre isso’ e avisar seus familiares”, destaca Arlene.

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