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PG destina R$ 3,4 mi para garantir nutrição adequada a pacientes

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa está licitando R$ 3,4 milhões na aquisição de suplementos alimentares. A abertura do procedimento ocorre nesta quarta-feira (19), e inclui leites, dietas e suplementos alimentares que serão utilizados por pacientes com dietas enterais (administradas por meio de sonda, a chamada “ostomia”), crianças e adultos internados no Hospital Municipal da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira e no Hospital Municipal Dr. Amadeu Puppi.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, a distribuição atualmente está regularizada, e a abertura de licitação é algo rotineiro, que acontece todos os anos. Além de prover o fornecimento dos hospitais, os produtos também são destinados à oferta para munícipes que obtiveram o direito, na Justiça, de receber o produto. Atualmente, informa a Prefeitura, 450 pacientes ostomizados e com dieta conquistaram, por meio de ação judicial, o direito a produtos como o suplemento nutricional infantil destinado a lactentes a partir do 10º mês de vida, com vitaminas, zinco e ferro.

A compra dos produtos busca atender a esse público, garantindo um direito da população. No entanto, nem sempre é simples a obtenção de produtos destinados à nutrição adequada. O advogado Elizeu Kocan conta que ações desse tipo são comuns, tanto que seu escritório realiza um trabalho social voltado a questões como essa. “Promovemos essas acoes de forma voluntária a famílias que não podem pagar uma demanda neste sentido. É uma forma de contribuir com a sociedade de uma maneira geral. Também temos proposto ações para a concessão de medicamentos. Atualmente temos cerca de 20 ações desse tipo em curso”, conta.

 

Leite especial

Kerolyn Brunoski Magalhães se viu em uma situação complicada há cerca de dois anos. Descobriu que sua filha de quatro anos tinha alergia à proteína do leite de vaca. O médico recomendou a ingestão do leite em pó Aptamil Pepti, mas o Município informou que não poderia fornecer, porque a idade da criança não seria contemplada pelo Programa. Foi necessário um processo judicial que durou cerca de um ano. “Precisávamos de oito latas por mês, e cada uma custava R$ 72. Era impossível comprar. Só conseguimos com a ação judicial. Hoje minha filha está com seis anos, e estamos começando a introduzir o leite comum, aos poucos. Ela está reagindo bem”, conta Kerolyn.

 

Peterson Strack
Kerolyn recorreu a advogado para obter suplemento alimentar par a filha

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